Casa 52, sede da Secretaria da Cultura. Crédito da Foto: Aldo V. Silva/Arquivo JCS (21/10/2011)

A nomeação do jornalista Marcel Stefano como titular da Secretaria da Cultura (Secult), determinada pela prefeita Jaqueline Coutinho (PDT) nesta sexta-feira (27), é a sexta mudança de titular na pasta em menos de seis meses. Uma dança das cadeiras que teve início com a Operação Casa de Papel, deflagrada em 8 de abril.

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A sequência de mudanças começou com o pedido de exoneração do secretário Werinton Kermes no dia seguinte à Polícia Civil deflagrar a operação, em 9 de abril. Ele comandava a pasta desde o início do governo José Crespo (DEM) -- tendo ficado fora da função apenas durante os 42 dias do primeiro afastamento do prefeito, na primeira cassação de seu mandato pela Câmara. Nesse ínterim, Glauber Piva (PT) respondeu pela Secult.

Com a saída de Kermes, a Prefeitura anunciou para o cargo o produtor cultural Gilberg Antunes, no dia 10 de abril — mas, no dia seguinte, ele foi nomeado titular da Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom).

Com isso, o secretário de Esportes e Lazer, Simei Lamarca, passou a acumular as duas secretarias até a nomeação de Cassiane de Souza, em 7 de maio.

Cassiane ficou no posto até 1º de julho, quando Crespo designou o jornalista Rinaldo Nunes da Silva para a função -- quinto secretário diferente em dois anos e seis meses de seu governo.

Cassação

Em 7 de agosto, após a cassação do prefeito Crespo pela Câmara Municipal e posse da vice, Jaqueline, Gilberg Antunes deixou a Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom) para assumir a pasta da Cultura.

Naquela ocasião, em seu lugar na Secom, entrou Marcel Stefano. 50 dias depois, a pasta teve confirmada nesta sexta-feira (27) a sexta mudança do ano, com a vinda do titular da Comunicação para a Secult e remanejamento de Gilberg para uma direção de área. (Da Redação)