O pequeno Miguel, de apenas quatro meses, recebeu alta médica na tarde desta sexta-feira (10), após oito dias de internação no Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci). A criança apresentou fortes reações à vacina contra Covid-19, que foi aplicada erroneamente por uma técnica em enfermagem, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Sorocaba, no dia 1º de dezembro. 

Kethillyn Monteiro, de 19 anos, conta ao Cruzeiro do Sul que o dia é de comemoração. "Depois de tantos dias preocupada, com muitas dúvidas, frustrações e medos, finalmente, recebi a notícia que eu tanto esperava: meu filho está de alta médica. Agradeço muito à vocês [Cruzeiro do Sul] que nos acompanharam desde o começo. Deu tudo certo, nós já estamos em casa!", conta a mãe de Miguel, emocionada. 

Já a Liz, de dois meses, que também recebeu a dose do imunizante da Pfizer por engano, aguarda resultado do exame de ressonância magnética. O laudo poderá identificar se os episódios de convulsão que a menina apresentou tem relação com a vacina. 

Ana Cláudia Mugnos-Riello, de 32 anos, espera ansiosamente pela alta da filha. "Cada dia que passa, estou mais aliviada por ela estar bem, no momento, graças a Deus. Mas confesso ter medo de no futuro, esse erro ter alguma consequência para a saúde da minha filha. Ela tem dois meses, recebeu uma dose muito alta da vacina. Os exames da ressonância devem sair ainda hoje [10], por volta das 18h. A médica vem amanhã para analisar tudo e aí teremos uma resposta. Estou confiante que tudo vai dar certo!", diz esperançosa.