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Tragédia

Marília Mendonça: avião passará por perícia mais detalhada

A aeronave será levada para um hangar do aeroporto de Caratinga, em Minas Gerais

07 de Novembro de 2021 às 12:04
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Motores do avião seriam entregues na empresa Pratt Whitney, em Sorocaba. Agora, irão para Goiânia.
Motores do avião seriam entregues na empresa Pratt Whitney, em Sorocaba. Agora, irão para Goiânia. (Crédito: Reprodução/ Supercanal)

O avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, na última sexta-feira (5), será levado para um hangar do aeroporto de Caratinga, em Minas Gerais. No local, Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irão realizar uma perícia mais detalhada na aeronave.

Ainda na noite de sábado (6), o bimotor foi retirado da cachoeira (e colocado em um terreno ao lado da própria cachoeira). Embora a ação estivesse prevista para acontecer neste domingo (7), a aeronave precisou ser retirada antes para evitar que uma possível cheia ou a incidência de chuvas no local prejudicasse o trabalho da perícia.

A cantora Marília Mendonça morreu aos 26 anos, na última sexta-feira (5). Além dela, morreram Henrique Ribeiro, produtor; Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor; Geraldo Martins de Medeiros Junior, piloto do avião; e Tarcísio Pessoa Viana, copiloto. O grupo viajava de Goiânia a Caratinga, onde Marília faria uma apresentação.

Os corpos da cantora Marília Mendonça e de seu tio Abicieli Silveira Dias Filho foram sepultados ontem, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia, em uma cerimônia para familiares e amigos. O velório aconteceu no Ginásio Goiânia Arena e contou com a presença de milhares de fãs da cantora.

Investigação

Investigadores do Cenipa foram enviados a Minas Gerais a partir do Rio de Janeiro, onde funciona uma das bases regionais do órgão. A apuração da FAB busca identificar as causas do acidente para prevenir acontecimentos semelhantes. O apontamento de possíveis responsabilidades ficará a cargo da polícia.

No local, os investigadores da Aeronáutica ouvem testemunhas que possam dar informações sobre o trajeto. Também fotografam as cenas, reúnem documentos e retiram partes da aeronave para análises. Segundo a FAB, não existe um tempo previsto para a duração dessas primeiras medidas. O prazo depende da complexidade da ocorrência.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) afirmou no sábado (6) que a linha de distribuição atingida pelo avião com a cantora Marília Mendonça pouco antes da queda está fora da zona de proteção do aeroporto de Caratinga.

Conforme apontado pelo Estadão, o choque com a fiação elétrica é uma das causas levantadas para o acidente que matou os cinco ocupantes da aeronave. Os fios da região costumam atrapalhar o pouso dos aviões, a ponto de ela ser até mesmo evitada por quem conhece a área, relataram pilotos ouvidos pelo Estadão. (Estadão Conteúdo)