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Rumo reinicia roçagem na área cortada pela linha férrea

13 de Fevereiro de 2020 às 00:01

Rumo reinicia roçagem na área cortada pela linha férrea Trabalho de limpeza está seguindo em direção da avenida Carlos Reinaldo Mendes. Crédito da foto: Fábio Rogério (12/2/2020)

A Rumo Malha Oeste, concessionária que administra a ferrovia Mairinque-Bauru, reiniciou a roçagem da faixa de domínio na região central de Sorocaba. A má conservação das áreas foi objeto de reportagens do jornal Cruzeiro do Sul no mês de janeiro, quando se constatou que o mato estava encobrindo completamente uma das duas vias férreas que correm paralelas pela cidade.

Os trabalhos de roçagem do mato se concentram na região do antigo pátio de manobras da Estação Ferroviária, na avenida Afonso Vergueiro, avançando na direção da avenida Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes, no sentido Capital da ferrovia.

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A falta de limpeza da faixa de domínio vem suscitando diversas autuações pelo setor de Fiscalização da Secretaria de Segurança Urbana (Sesu) da Prefeitura de Sorocaba. A Rumo já contabiliza R$ 286.959,10 em débitos com o setor de Dívida Ativa do município referentes às irregularidades nas áreas por onde passa a ferrovia.

Segundo a Rumo afirma, esses débitos estão sendo tratados “na esfera administrativa”. Conforme a Prefeitura, foram 30 multas aplicadas à concessionária e não pagas desde 2015.

Tráfego suspenso

O tráfego dos trens de celulose, que partem da fábrica da Suzano Papel em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e passam por Sorocaba (ferrovia Mairinque-Bauru) para acesso ao porto de Santos, chega hoje ao quarto dia de suspensão. Na madrugada de segunda-feira, aterros cederam com a chuva na estação de Belvedere, próximo de Botucatu, levando também grande volume de terra e deixando a via férrea pendurada.

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O volume de chuva naquela região chegou a 270 milímetros em 12 horas, tendo sido o maior já registrado pela média histórica. Na terça-feira (11), técnicos do setor de engenharia da Rumo Malha Oeste estiveram nos locais afetados para avaliar os estragos e iniciar as obras necessárias ao restabelecimento da circulação. Em um dos pontos, o vão aberto chega a 300 metros de comprimento. (Eric Mantuan)