Familiares da vítima cobravam a prisão do rapaz. Emídio Marques / Arquivo JCS (30/11/2018)

Policiais da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) efetuaram na tarde desta segunda-feira (10) a prisão do acusado de matar a estudante Geovanna Cristiane Soares da Silva, de 17 anos, no dia 27 de outubro passado no bairro Caputera, em Sorocaba. Depois de ter tido a prisão preventiva decretada e de ser considerado foragido, ele se apresentou com advogados à autoridade policial, segundo a delegada assistente Alessandra Silveira.

Preso, ele foi encaminhado por policiais civis da DDM ao Centro de Detenção Provisória de Sorocaba (CDP). Lá, o suspeito ficará à disposição da Justiça.

O inquérito sobre o caso já foi concluído. Alessandra informou que o acusado confessou o crime.

Ele tinha se apresentado antes, durante o período em que a legislação eleitoral não permite prisão a não ser que ela seja feita em flagrante. A noite do crime foi véspera das eleições de 28 de outubro.

Há cerca de 10 dias familiares da vítima promoveram uma manifestação em frente à DDM como pressão para a prisão do rapaz. A delegada lembrou que, de acordo com a legislação sobre feminicídio, o acusado está sujeito à pena de 12 a 30 anos de reclusão.

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A estudante de 17 anos foi morta a facadas na noite de 27 de outubro em uma região de chácaras do bairro Caputera, zona leste de Sorocaba. A vítima foi encontrada caída com ferimentos perto de um carro com as portas abertas. Geovanna chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.

A jovem foi achada na rua Antonio Paes por um vigilante que seguia para o trabalho. Ela vestia uniforme e estava com ferimentos na região do abdome e no pescoço. Antes do crime, os dois tinham tido um relacionamento. Quanrenta dias antes, a jovem tinha rompido a relação e o rapaz não aceitou a decisão dela. (Carlos Araújo)