Pandemia
Em meio à crise, Sorocaba perde 22 leitos Covid de UTI e estabilização
Entre sábado e domingo, a cidade perdeu 10 postos do Estado e ao menos 13 do município
Em meio à situação de recorde em ocupação de leitos na chamada “terceira onda” em Sorocaba, a cidade ainda perdeu ao menos 22 leitos de UTI e estabilização. As informações podem ser conferidas no histórico de ocupação de leitos divulgados diariamente pela Prefeitura de Sorocaba. Entre sábado (5) e domingo (6), a cidade perdeu 10 postos do Estado e ao menos 13 do município.
Na rede estadual, a situação acontece no hospital Adib Jatene, o Novo Regional. A unidade de saúde mantida pelo Estado teve queda de 40 para 30 leitos de UTI em 24 horas.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a região de Sorocaba conta com serviços estaduais de referência para casos de Covid-19, como o Conjunto Hospitalar de Sorocaba e o Hospital Regional de Sorocaba Adib Domingos Jatene, que juntos operam com 84 leitos exclusivos para pacientes com a doença - incluindo 60 de UTI.
“Este último serviço passa por readequação temporária de leitos, mas segue em pleno funcionamento e a assistência está garantida”, informou a nota, sem responder o destino dos 10 leitos - nem quando eles serão retomados.
Já nos leitos mantidos pela Prefeitura de Sorocaba, a UPH Oeste, que virou Centro de Estabilização Covid, tinha 17 leitos de estabilização até o sábado (5). O número, entretanto, caiu para apenas quatro no domingo (6), indo para cinco na segunda (7). Ou seja, 12 leitos a menos.
A unidade também reduziu o número de leitos de enfermaria, de 10, no sábado, para, seis no domingo, subindo para nove na segunda. Com isso, houve redução de pelo menos um leito.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Sorocaba, a UPH Zona Oeste está em fase de transição para ser administrada por uma nova organização. “Contudo, o Instituto Diretrizes desabilitou esses leitos por conta própria, sem autorização da Prefeitura. A Secretaria da Saúde (SES) já advertiu a instituição para reabilitar, o quanto antes, esses leitos”, diz. Ninguém do instituto foi localizado para comentar a questão. (Marcel Scinocca)