Idosas encontradas em más condições em Mairinque apresentam melhora
Irmãs foram achadas deitadas no chão e sem forças para caminhar. Crédito da foto: Alexandre Aparecido Galvani / Cortesia (23/10/2019)
As duas irmãs idosas que foram encontradas em más condições em Mairinque, na Região Metropolitana de Sorocaba, apresentaram melhora no estado de saúde. Uma delas, de 84 anos, recebeu alta médica e foi encaminhada para um serviço de acolhimento. A outra, de 75 anos, segue sob observação no Pronto-Atendimento Municipal.
Segundo a Prefeitura de Mairinque, as duas irmãs já haviam sido visitadas antes pelo setor de assistência social. Na ocasião, um homem, que se apresentou como irmão, havia se comprometido em cuidar das idosas. Ele também estava com o cartão beneficiário delas.
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O caso é acompanhado pelo Conselho Municipal do Idoso e pela Secretaria de Assistência Social. O órgão informa que fez novo contato com a família das senhoras.
Ainda conforme a Prefeitura, os dois cães que também estavam na casa para a Associação Protetora dos Animais de Mairinque (Apam) e aguardam adoção.
Segundo informações do Conselho do Idoso, o imóvel não pertence às vítimas. Mas, tendo em vista as condições do local, a Defesa Civil de Mairinque fará uma vistoria para tomar as devidas providências.
Funcionários da Prefeitura de Mairinque foram ao local para socorrer as idosas. Crédito da foto: Alexandre Aparecido Galvani / Cortesia (23/10/2019)
O caso
As idosas foram encontradas na quarta-feira (23) em uma casa do bairro Cocozza. Elas estavam em más condições de saúde e de higiene, com fome e sem forças para ficar em pé. As irmãs foram resgatadas pela assistência social da Prefeitura e encaminhadas ao Pronto-Atendimento Municipal.
O resgate ocorreu após a situação das irmãs ganhar repercussão nas mídias sociais. O motorista Alexandre Aparecido Galvani recebeu algumas imagens e fez a publicação das fotos no Facebook.
Na sequência, vários de seus seguidores buscaram ajuda. O próprio Galvani esteve no imóvel das idosas e presenciou a situação precária. “A casa estava cheia de fezes humanas e de animais. Não tinha comida, nem água”, comenta.
Segundo Galvani, as duas conseguiam apenas rastejar pelo chão. “Não tinham forças para andar. Sem contar que o telhado corre o risco de cair”, completa. (Da Redação)