A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Crédito da foto: Divulgação/ Fiocruz

Sorocaba soma 996 casos de dengue neste ano, conforme dados do boletim epidemiológico divulgado neste sexta-feira (19) pela Secretaria Municipal de Saúde (SES). O número representa um aumento de 17,7% em relação ao último balanço, feito no início de junho. Do total de ocorrências da doença, 856 são autóctones, 98 são importados e 42 não foram determinados.

O documento, emitido e elaborado pela Vigilância em Saúde do município, também identificou 64 casos de chikungunya (56 autóctones, 4 importados e 4 indeterminados) e um caso importado de febre amarela, infectado na cidade de Cajati. Nenhum caso de zika foi registrado. Não há óbitos na cidade por conta dessas doenças.

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Em relação aos casos de gripe, em 2019, foram confirmados 15 casos de SRAG. Houve quatro óbitos por Influenza A (H1N1) em dois pacientes do sexo masculino, com média de idade de 38,5 anos (32 e 45 anos), e em duas mulheres de 56 e 87 anos de idade. Não há informações se os pacientes foram ou não vacinados contra a doença.

Sarampo

A SES registrou ainda três casos autóctones confirmados de sarampo em Sorocaba. Diante destas confirmações, ações de bloqueio foram realizadas de forma empenhada por equipes de saúde com o objetivo de identificar todas as pessoas que tiveram contato com os pacientes no período de transmissão.

De acordo com a pasta, os três casos aconteceram em pacientes do sexo masculino nas respectivas idades: 7, 32 e 9 anos. O primeiro caso foi confirmado no dia 24 de maio na região do Campolim. Já o segundo foi no dia 5 de julho na Vila Helena e o terceiro na última quarta-feira (17) no bairro Barcelona.

Os pacientes já se encontram em alta e não precisaram de internação hospitalar. Conforme a SES, o período de transmissibilidade do sarampo inicia-se cerca de cinco dias antes do exantema (vermelhidão no corpo) e dura até cerca de cinco dias após seu aparecimento.

O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, que cursa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas no corpo. A transmissão do vírus do sarampo é direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo doente. O período de incubação é de uma a duas semanas.

A principal medida para evitar a introdução e transmissão do vírus do sarampo é a vacinação da população suscetível, aliada a um sistema de vigilância de qualidade e suficientemente sensível para detecção oportuna de qualquer caso suspeito de sarampo.

Vacinação

Vale ressaltar que a vacinação de rotina contra sarampo é indicada a partir de um ano de idade. Pacientes até 29 anos são considerados como adequadamente vacinados após terem recebido duas doses da vacina. Demais adultos nascidos a partir de 1960 deverão ter comprovado apenas uma dose da vacina. É considerado suspeito de sarampo todo paciente que independentemente da idade e da situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite. (Com informações de Secom Sorocaba)