São Bento sofre com penalidades
Zagueiro Dirceu em disputa de bola com o estreante Newton, durante o empate por 1 a 1 em Volta Redonda. Crédito da foto: Cesar Greco/Palmeiras.
O São Bento soma dois pontos em quatro jogos neste Campeonato Paulista. Além de precisar melhorar na parte ofensiva, outro fantasma vem assombrando a equipe: os pênaltis marcados contra os sorocabanos, como aconteceu novamente diante do Palmeiras, na última quarta-feira (24).
Até agora, o Bentão jogou contra Mirassol, Ituano, Guarani e Palmeiras, e em três deles um pênalti foi marcado contra o time, todos convertidos e que tiraram pontos importantes: nas derrotas para os dois primeiros e no empate contra o Alviverde. Somente no 0 a 0 contra o Guarani é que uma penalidade não foi marcada.
Na estreia do Paulista, Douglas Assis segurou Pedro Lucas e o VAR foi chamado para marcar a penalidade para o Mirassol. Nas duas marcações seguintes, a bola tocou na mão de jogadores do São Bento, primeiro com Dirceu, contra o Ituano, e depois com Julinho, diante do Palmeiras.
Produção ofensiva
Não se deve esquecer também, é claro, do fator bola na rede. Nesses jogos disputados, apenas dois gols foram marcados, numa média de 0,5. Os autores dos tentos foram Geovane Itinga, na estreia, e Diego Tavares, no último jogo. Nos outros dois, o São Bento passou em branco.
No ano retrasado, esse já foi um motivo de alerta, com baixa produção ofensiva (apenas oito gols marcados, a pior média entre os clubes participantes), assim como na queda para a Série D. Já em 2020, foram 22 tentos na Série A2 do Paulista, com destaque para Bambam, que marcou sete, e Ruan, com cinco.
No momento, o clube de Sorocaba é o lanterna do grupo B, com dois pontos conquistados, atrás de São Paulo (7), Ferroviária (7) e Ponte Preta (4), mas, na classificação geral, o Bentão é o 14º, fora da zona de rebaixamento. (Marina Bufon)