Apenas dois jogos após o início da Série D do Brasileirão, o São Bento não está tão longe da formação ideal, segundo o técnico Paulo Roberto Santos. No entanto, ele sabe que a missão é mais difícil do que quando ele conseguiu dois acessos com o time, em 2016 e 2017.

“Na Série D anterior (2016) e na Série C (2017), de que forma o São Bento foi para a competição? São formas totalmente diferentes (com a atual), eram elencos com manutenção de base e contratando uma minoria. Para se exercer a parte tática e técnica, precisa ter um conjunto, senão elas ficam comprometidas”, iniciou ele em coletiva, após o empate por 1 a 1 contra o Bangu no último final de semana.

“A minha preocupação agora é achar, o mais rápido possível, a formação ideal, que hoje já estamos perto, e tentar manter um ritmo de jogo parecido com esse agora do segundo tempo (contra os cariocas)”.

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É isso mesmo: Paulo Roberto chegou ao clube em 2021 com pouco tempo para trabalhar, tendo anunciado reforços dias antes da estreia da equipe na quarta divisão nacional. Ele entende que a formação considerada ideal será encontrada dentro de campo, durante a competição, e que o que foi visto contra o Bangu o deixou com esperanças de ainda mais evolução, principalmente na parte ofensiva.

“A ideia é estar sempre trabalhando, buscando os três pontos, mas não se desgarrar muito do pelotão da frente. Até por esse nosso início de competição, a equipe me deixou esperançoso hoje (sábado). E em cima da nossa última atuação vamos buscar uma sequência de bons resultados que possa nos manter entre os quatro primeiros”, finalizou.

Até agora, o Bentão soma dois pontos na Série D, ficando em sexto lugar no grupo A7, que tem como líder o Madureira, com quatro. Na próxima rodada, no domingo (20), a equipe recebe a Inter de Limeira, lanterna da chave, às 16h, no Walter Ribeiro (CIC).