Benefícios e desvantagens dos procedimentos contraceptivos permanentes
Os procedimentos contraceptivos permanentes são aqueles em que os métodos de esterilização utilizados são irreversíveis na maioria dos casos, ou seja, a pessoa após realizá-los torna-se incapaz de engravidar ou fertilizar o parceiro.
Os dois procedimentos mais comuns de contraceptivos permanentes são a laqueadura tubária (ligação de trompas) e a vasectomia. Ambos procedimentos apresentam suas vantagens e desvantagens que devem ser analisadas de maneira cautelosa antes de optar pelo procedimento.
Benefícios dos procedimentos permanentes
A esterilização permanente ocorre por meio de procedimentos cirúrgicos e é indicado para mulheres e homens que não desejam ter filhos biológicos. Apesar de existirem outros métodos contraceptivos, muitas pessoas optam pelos permanentes devido às vantagens que estes oferecem. A saber, são elas:
Eficácia
Os procedimentos contraceptivos permanentes como vasectomia particular e laqueadura oferecem uma maior segurança na prevenção de gravidez, já que seu objetivo é tornar o indivíduo estéril.
Conveniência
Após a realização do procedimento, não é mais necessário recorrer a métodos temporários como o uso de pílulas, dispositivos intrauterinos, etc. Uma vez que o procedimento por si só já é suficiente para evitar a reprodução.
Custo-benefício
Além dos benefícios apresentados até aqui, os contraceptivos permanentes também são mais econômicos. Exatamente! Apesar de ser necessário de início um investimento para realizar o procedimento, este é realizado apenas uma vez, ao contrário de métodos temporários, que devem ser mantidos de maneira regular.
Sem efeitos colaterais relacionados a hormônios
Por fim, outra vantagem de optar pelos métodos permanentes é o fato de que estes apresentam menos efeitos colaterais à saúde. A saber, muitas mulheres sofrem com os efeitos colaterais ocasionados pelos contraceptivos hormonais como por exemplo ganho de peso, dores de cabeça e alterações no humor.
Desvantagens dos procedimentos
Apesar dos contraceptivos permanentes apresentarem diversas vantagens, este tipo de método também apresenta desvantagens que devem ser analisadas de maneira cautelosa, afinal, nem tudo são flores. Veja a seguir as principais desvantagens:
Irreversibilidade
Ao decidir optar por um procedimento de esterilização permanente é importante estar ciente de que, na maioria dos casos, nunca mais será possível ter filhos biológicos, visto que, a pessoa torna-se estéril.
Apesar de ser possível realizar a reversão, esta é complicada e nem sempre ocorre com sucesso.
Possíveis complicações
Como já mencionado, para realizar a esterilização permanente é necessário se submeter a um procedimento cirúrgico.
Logo, você fica vulnerável a riscos que envolvem cirurgias como: sangramento em excesso, infecções e reações adversas a cirurgias.
Não protege contra DSTs
Outra desvantagem é o fato de que os métodos permanentes não protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis, apenas evitam a gravidez. Assim sendo, é importante que o indivíduo que realiza a esterilização permanente, continue a usar métodos de proteção contra DSTs.
Principais dúvidas das pessoas
Agora que você já entendeu o que são os contraceptivos permanentes e quais suas vantagens e desvantagens, confira as respostas para as principais dúvidas sobre o assunto.
Existe alguma chance de engravidar após o procedimento?
Sim, contudo as chances são mínimas. A saber, em caso de laqueadura, a cada 200 mulheres que realizam o procedimento, apenas uma acaba por engravidar. Já em casos de vasectomia, apenas 0,2% a 5,3% dos homens que realizam o procedimento podem não atingir a esterilidade.
O procedimento afeta a libido ou o prazer sexual?
Não, diferente de métodos anticoncepcionais hormonais que afetam a libido, os métodos permanentes não alteram o prazer sexual. Dessa forma, após a recuperação da cirurgia, você pode ter relações sexuais da mesma maneira que antes.
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Quais são os riscos associados à cirurgia?
Os riscos associados à esterilização permanente são os mesmos relacionados a outras cirurgias. Ou seja, ao se submeter aos procedimentos você corre os risco de infecção, sangramento em excesso e de reações adversas à anestesia.