Sorocaba
Usuários da Zona Azul cobram da Prefeitura mais fiscalização
Eles pedem, também, aumento dos pontos de vendas de cartões e mais informações
Usuários do sistema de estacionamento de vagas regulamentado pela Prefeitura de Sorocaba, chamado de Zona Azul, cobram mais fiscalização. Eles reclamam de motoristas que ocupam as vagas sem pagar pelo serviço. Questionada a respeito, a Prefeitura informou que de janeiro a maio deste ano, foram aplicadas 1.225 autuações para os motoristas que desrespeitam a Zona Azul, o que representa uma média mensal de 245 multas. A falta de cartão ou utilização do aplicativo gera multa no valor de R$ 195,23, e perda de cinco pontos na carteira de habilitação.
Já sobre a falta de fiscalização, a Secretaria de Mobilidade (Semob) informou que tem redobrado a atuação dos fiscais nos locais onde há Zona Azul. Conforma a Urbes, o uso das vagas da Zona Azul é permitido de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h, por no máximo duas horas, e conta atualmente com 2.527 pontos.
A obrigatoriedade do uso do cartão ou ativação de créditos do aplicativo ocorre de acordo com a região da cidade. De acordo com a Urbes, há isenção para os veículos de propriedade, utilizados ou a serviço de pessoas com deficiência. Para isso, o veículo deve estar devidamente identificado com a credencial especial emitida pela Urbes.
Usuários reclamam
Entre as principais queixas dos usuários estão a falta de fiscalização e poucos locais para a compra dos cartões. Eles afirmam que colocam o cartão ou ativam o uso das vagas pelo aplicativo, mas afirmam que a fiscalização é insuficiente para coibir quem não paga a Zona Azul.
O aposentado José Mateus Ercolin, 80 anos, costuma usar vagas da Zona Azul principalmente no Centro e afirma que faltam critérios para a fiscalização. “A questão dos veículos que são isentos de pagar pelo uso das vagas não é clara e gera dúvidas. A gente nunca sabe se em vaga de idosos, por exemplo, precisa pagar ou não”, aponta. Ele disse ainda que também encontra dificuldade para encontrar o cartão, já que não gosta de utilizar o aplicativo. “Nós idosos não temos tanta facilidade para usar o aplicativo, então, o cartão em papel é mais fácil, mas nem sempre é fácil encontrar um local que venda os talões”, disse.
Já o técnico de equipamentos odontológicos, Adelmo Silva, afirma que usa o aplicativo da Zona Azul e costumava ver com mais frequência a fiscalização do estacionamento regulamentado. “O aplicativo facilita, principalmente se você está sem o talão”.
A site da Urbes é possível verificar os locais que vendem os talões da Zona Azul: https://www.urbes.com.br/zona-azul-postos-venda. (Ana Claudia Martins)