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Pesquisa da Uniso desenvolve curativo à base da proteína do abacaxi

06 de Agosto de 2018 às 15:09

Pesquisa envolve alunos e professores da Graduação e da Pós-Graduação - Vivian Marques/Assecoms

Uma pesquisa desenvolvida pela professora Angela Faustino Jozala, do Mestrado Profissional em Processos Tecnológicos e Ambientais, em parceria com a Unicamp, resultou no desenvolvimento de um curativo, no formato de gel, feito da bromelina, a proteína do abacaxi, com função cicatrizante para ferimentos, queimaduras e feridas ulcerativas.

Após a publicação na Revista Fapesp, o trabalho ganhou repercussão na imprensa nacional e internacional, como na Agência Reuters e na BBC.

Conforme explica a pesquisadora, os estudos em laboratórios identificaram que a bromelina, a proteína do abacaxi, associada à nanocelulose bacteriana aumenta em dez vezes a atividade antimicrobiana, com isso, recuperando mais rapidamente a pele. “As próximas etapas contemplarão testes com o objetivo de disponibilizar o novo medicamento no mercado farmacêutico, o que deve levar mais alguns anos, conforme procedimentos exigidos no País”, explica.

Na Uniso, a pesquisa conta com a participação de professores e estudantes da Graduação e da Pós-Graduação e parte dela foi desenvolvida pela aluna de Engenharia Ambiental, Nathalia Mendes, pesquisadora do Programa de Iniciação Científica da Universidade. Os trabalhos estão sendo realizados no Laboratório de Microbiologia Industrial e Processos Fermentativos (Laminfe).

Conheça mais sobre o projeto na Revista Fapesp.

 

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