O prazo para a realização das convenções partidárias terminou nesta sexta-feira (5), de modo que partidos e federações partidárias já definiram os nomes dos candidatos que disputarão cargos públicos nas eleições gerais de 2022. O limite também foi estabelecido para a formação de coligações partidárias. Até o fechamento desta reportagem, nem todos os partidos haviam escolhido candidatos para representar o Estado de São Paulo. Entretanto, uma vez definidos, os registros devem ser solicitados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 15 de agosto.

De acordo com a Organização dos Poderes, cada Estado e o Distrito Federal elegem três senadores, com mandato de oito anos. Junto a eles, são eleitos dois suplentes para cada agente político. A representação é renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. Em São Paulo, apenas uma cadeira no Senado será renovada na eleição de outubro próximo. Os paulistas vão eleger quem irá ocupar a vaga de José Serra (PSDB). Até a noite desta sexta-feira (5), 16 nomes eram cogitados.

Márcio França (PSB), 59 anos, é advogado e já governou São Paulo entre 2018 e 2019, quando Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o cargo para concorrer à presidência. Foi secretário nas pastas de Esporte, Lazer e Turismo; e na de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. Também foi vereador de São Vicente e depois se tornou prefeito por dois mandatos e atuou como deputado federal.

Ricardo Mellão (Novo), 36 anos, é advogado exerce seu primeiro mandato como deputado estadual. Trabalhou em consultorias privadas nas áreas de economia, infraestrutura e parcerias público-privadas. Em 2017, atuou como assessor especial de desburocratização na Secretaria Municipal de Gestão de São Paulo.

Tito Bellini (PCB), 46 anos, é doutorado em história e atua como professor universitário. Ele já foi candidato a prefeito de Franca em 2008 e candidato a vice-prefeito em 2020, mas nunca se elegeu. Aldo Rebelo (PDT), 69 anos, é jornalista e já foi vereador em São Paulo. Também atuou como deputado federal, ministro da Secretaria de Relações Institucionais e ministro do Esporte.

Paulo Skaf (Republicanos), 67 anos, é ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para integrar o Conselho da República.

Cristiane Brasil (PTB), 48 anos, é advogada. Já foi deputada federal, vereadora no Rio de Janeiro e ministra do Trabalho. Janaína Paschoal (PRTB), 47 anos, também é advogada e foi eleita deputada estadual pelo PSL. José Anibal (PSDB), 74 anos, é economista e já ocupou os cargos de senador, vereador pela cidade de São Paulo, e secretário de Energia e de Ciência e Tecnologia.

Professor HOC (Podemos), 45 anos, é deputado estadual já trabalhou como secretário-adjunto de Segurança Urbana da capital paulista. Marcos Pontes (PL), 59 anos, é ex-ministro da Ciência e Tecnologia e formado em engenharia aeroespacial pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Além disso, ele tem mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia, EUA. Foi o primeiro astronauta sul-americano a viajar ao espaço.

Antônio Carlos Silva (PCO), 59 anos, é professor de matemática e participou na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Edson Aparecido (MDB), 64 anos, é ex-secretário municipal da Saúde de São Paulo e já atuou como presidente da Cohab-SP, chefe da Casa Civil, deputado estadual e federal. Dra. Eliane Ferreira (PSTU), 54 anos, é advogada e já concorreu à vaga no senado em 2018, mas não foi eleita.

Luiz Carlos Prates (PSTU), 64 anos, também conhecido como Mancha, foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos em São Jose dos Campos e foi um dos fundadores do partido qual faz parte.

Vivian Mendes (UP), 41 anos, é comunicóloga, trabalhou na Comissão da Verdade Rubens Paiva e é membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. (Wilma Antunes)