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Suspeito de matar soldado da Rota em Santos é capturado

O acusado é identificado como Kaique Coutinho do Nascimento, de 21 anos, também conhecido como Chip

15 de Fevereiro de 2024 às 23:01
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"Chip" foi pego em Uberlândia pela PMMG (Crédito: DIVULGAÇÃO / PMMG)

 

O homem suspeito de matar o soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), durante patrulhamento em Santos, foi capturado na tarde de quarta-feira (14), em Uberlândia, em Minas Gerais, a cerca de 660 quilômetros da cidade do litoral de São Paulo.

O acusado é identificado como Kaique Coutinho do Nascimento, de 21 anos, também conhecido como Chip. Ele estava foragido desde a morte do agente, em 2 de fevereiro, e tinha mandado de prisão expedido pela Justiça. Segundo a Polícia Militar de Minas, ele foi abordado após um denúncia de tráfico de drogas e teria confessado o crime.

“A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu, na tarde de hoje (14), em Uberlândia/MG, o criminoso responsável pelo homicídio do Soldado Samuel Wesley Cosmo, do 1° Batalhão de Polícia de Choque - Rota”, informou a Polícia Militar de São Paulo, no X (antigo Twitter), na noite de quarta.

Na mesma rede social, o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, também se manifestou. “Recebi a informação de que nossos irmãos da Polícia Militar de Minas Gerais acabam de prender o criminoso Kaique Coutinho do Nascimento, vulgo Chip, apontado como assassino do Soldado Cosmo”, escreveu ele.

Junto com o suspeito, foram apreendidos cerca de R$ 10 mil em espécie, munições e drogas, afirmou a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Na abordagem, eles prenderam outro homem que estaria com Kaique, e que já seria conhecido das autoridades locais como “Ricardinho”.

Aos policiais do 17º batalhão, que fizeram a apreensão, Kaique teria mentido o seu nome em um primeiro momento. Mas, após uma pesquisa feita pelos policiais, os agentes descobriram a verdadeira identidade do suspeito.

Alívio

O pai do soldado Samuel Cosmo, o policial civil Antônio Marcos Cosmo, disse ao Estadão que a família se sente aliviada pela prisão, mas afirma também que se sentem preocupados com a escalada da violência. “Pelo que se sabe, os policiais (de Minas Gerais) foram averiguar uma denúncia de tráfico de drogas e encontraram ele traficando”, disse Antônio Marcos Cosmo. Segundo ele, sem que o suspeito participasse de uma facção, certamente não seria possível ele sair da Baixada Santista e ter contatos para vender drogas em outro Estado.

“Isso é prova de que ele pertencia a uma organização criminosa. De certa forma, é um alívio para nós da família porque, com a prisão do indivíduo, ele pode responder pelo crime praticado, muito embora a gente veja aí a ousadia do crime e dessas organizações, porque ele não estava apenas escondido lá (na Baixada) esse tempo todo”, disse o policial, que já perdeu outro filho assassinado em serviço. (Estadão Conteúdo)