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Meio Ambiente

A educação e o fim do mundo

Em entrevista especial, pesquisadores do Brasil e do México falam sobre o fim do mundo e a crise ambiental

18 de Novembro de 2025 às 00:00
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. (Crédito: Ilustração: gustavofrazao (Adobe Stock); tratamento: Beatriz Morato (Assecoms/Uniso))

Aquecimento global. Eventos climáticos extremos. Ecossistemas em colapso. Extinção em massa. Epidemias e pandemias. Disputas por recursos. Fome. Instabilidade geopolítica.

A crise ambiental — que se desdobra em múltiplas crises interconectadas, com consequências das mais diversas — demanda mais do que soluções técnicas ou paliativas; ela exige, em última instância, repensar o lugar e o tempo do humano na Terra. A educação, nesse cenário, pode ser tanto ferramenta de manutenção do status quo (ancorada na repetição de conteúdos acríticos e saberes desconectados da realidade) quanto catalisadora de uma revolução radical que, talvez, já esteja atrasada demais.

Nesta entrevista especial, dois acadêmicos — Prof. Dr. Rodrigo Barchi (Uniso) e Prof. Dr. Miguel Ortega (Universidade Autônoma da Cidade do México) — da educação ambiental, atuantes nos eixos Sul e Norte, discutem os papéis, dilemas e fronteiras da educação diante da emergência climática e das ameaças existenciais que ela impõe. Afinal, se a educação como a conhecemos é intrinsecamente baseada na promessa de continuidade, o que resta dela quando passamos a duvidar sistematicamente, como espécie, que o futuro ainda existe?

Para ler a íntegra da reportagem, acesse: https://abrir.link/LnMuE 

Texto: Guilherme Profeta