Fauna
Conheça algumas das espécies de vertebrados com as quais compartilhamos a Cidade Universitária
Biólogo da Uniso comenta sobre algumas espécies de répteis, anfíbios, mamíferos e aves que habitam na área da Universidade
A Universidade de Sorocaba (Uniso), por meio do curso de graduação em Ciências Biológicas, mantém um registro atualizado de toda a fauna selvagem que habita a Cidade Universitária, o principal câmpus da Instituição. Entre répteis, anfíbios e mamíferos, são dezenas de espécies — e nessa listagem nem estão incluídas as aves, que somam mais de 100 espécies diferentes.
O professor doutor Nobel Penteado de Freitas, docente e ex-coordenador do curso de graduação em Ciências Biológicas, explica que manter esse levantamento é importante do ponto de vista científico, pois determinados animais servem de bioindicadores, demonstrando a condição ambiental da região, especialmente das áreas de preservação mantidas pela Universidade, sejam aquelas típicas da Mata Atlântica ou do Cerrado, os dois biomas representados no câmpus.
COMO OS PESQUISADORES OBTÊM OS DADOS EM CAMPO?
Observações da fauna são recorrentes como tema de aulas práticas e projetos de pesquisa, bem como de laudos ambientais. Para obter os dados, Freitas explica que os pesquisadores recorrem às seguintes técnicas:
- Busca ativa (contato visual ou registro auditivo): “Esse tipo de levantamento ocorre quando vamos a campo e buscamos as espécies que desejamos, com ou sem o uso de equipamentos”, ele conta.
- Pitfall: Consiste em enterrar um balde no solo, disfarçando a sua abertura para que pequenos animais caiam em seu interior e não consigam escapar.
- Armadilha fotográfica (camera trap): “Nós armamos esse tipo de armadilhas em locais em que há maior probabilidade de movimentação de animais, em geral próximo a corpos d’água ou em caminhos entre fragmentos florestais”, explica Freitas.
- Encontro ocasional: Chama-se de encontro ocasional as situações em que um pesquisador se depara com determinada espécie dentro da área de levantamento, mesmo que não as esteja procurando.
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Texto: Guilherme Profeta