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Meio Ambiente

Economia circular, uma necessidade ambiental

Discutida desde 1989, a economia circular expõe a realidade: não há mais espaço no planeta para o descarte dos resíduos plásticos gerados pela humanidade

24 de Junho de 2025 às 08:45
Infográfico Economia Circular
Infográfico Economia Circular (Crédito: m.malinika (Adobe Stock))

Já parou para pensar no que ocorreria na sua casa caso você decidisse guardar todos os resíduos plásticos que utiliza? Em certo momento, o recipiente escolhido ficaria cheio; depois você encheria vários dispositivos até que encheria sua casa toda. Esta situação certamente se tornaria insustentável. A mesma lógica se aplicaria a indústrias, comércios e, em última instância, ao mundo.

É frequente o debate a respeito de plásticos descartados no meio ambiente, que demoram séculos para se decompor, afetando a vida selvagem. Resíduos no mar, em praias, no campo e em outros espaços naturais são imagens que já compõem o imaginário popular.

O pensamento de que um material é extraído, manufaturado, utilizado e descartado sem qualquer possibilidade de uso posterior, originado na Revolução Industrial, é o que guia essa visão ilusória de que os recursos são ilimitados. Para além disso, ocorre uma saturação evidente ambiental, social e econômica, como os já citados problemas de descartes. Esta é a chamada economia linear.

O planeta e os seres que nele habitam já dão sinais, entre outras coisas, de que não há mais espaço para esses resíduos. Por isso, desde 1989 tem se falado na economia circular um modelo que caracteriza “um sistema econômico regenerativo, retardando, fechando e estreitando intencionalmente laços materiais e energéticos”, conforme destaca a dissertação de mestrado de Osvaldo Luiz Zalewska, realizada no Programa de Pós-Graduação em Processos Tecnológicos e Ambientais da Universidade de Sorocaba (Uniso).

Para ler a íntegra da reportagem, acesse: https://abrir.link/IYWlg.

Texto: Édison Trombeta