Intercâmbio
Doutorando da Nigéria faz pesquisa na Uniso
Mestrado e Doutorado em Ciências Farmacêuticas abrigou a pesquisa em seu Laboratório de Vírus Bacterianos
O doutorando Stephen Chijioke Emercheta, da Universidade da Nigéria, acaba de retornar à África após permanecer por seis meses na Uniso realizando pesquisa no Laboratório de Vírus Bacterianos (VBlab), dentro do Mestrado e Doutorado em Ciências Farmacêuticas.
Pesquisador na área de microbiologia farmacêutica, Stephen trouxe da Nigéria um bacteriófago por si isolado, um vírus bacteriano completamente inerte para ser estudado na Uniso, desvendando seu potencial para controlar uma bactéria que causa pneumonias fatais nos hospitais: a Klebsiella pneumoniae.
Em sua pesquisa, o doutorando teve a companhia da mestranda em Ciências Farmacêuticas, Bruna Ribera Guerrero, que está estudando outro bacteriófago que também se mostrou eficaz contra a mesma bactéria que provoca a doença.
A partir da caracterização de ambos os bacteriófagos, agora Bruna dará continuidade aos estudos no VBlab. O laboratório abriga pesquisas sobre os bacteriófagos, vírus estritamente bacterianos, como esses analisados pelos pesquisadores, que são capazes de infectarem e destruírem bactérias, uma vez que elas estão cada vez mais resistentes aos antibióticos convencionais. Os trabalhos são conduzidos pelos professores Victor Manuel Cardoso Figueiredo Balcão, que orientou Stephen, e Marta Maria Duarte Carvalho Vila.
Por sua vez, Stephen também dará continuidade aos estudos na Nigéria, levando na bagagem muito aprendizado. “Aprendi muitas coisas, protocolos e habilidades que tentava aprender sozinho, mas que agora posso levar para lá”, destaca, complementando que pretende voltar. Além das condições melhores e dos processos mais controlados para pesquisa, destaca a estrutura da Universidade como um todo. “Um ambiente muito amigável, com coisas interessantes para se fazer, como andar de bicicleta”, enfatiza.
O professor Victor Balcão enfatiza que os estudantes de Graduação e Pós-Graduação, além dos professores, também ganharam muito com a vinda dele. “Primeiramente com a vivência com um pesquisador de outro País, além de todos serem obrigados a interagir em inglês”, finaliza.
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