Uma jornada pelo berço de três religiões
A Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha, com sua vistosa cúpula dourada, é uma das imagens mais emblemáticas de Israel. Crédito da foto: Divulgação
Considerado um destino essencial para decifrar a cultura de mais da metade do planeta, assim como entender o surgimento de religiões como judaísmo, cristianismo e islamismo, Israel sempre despertou o interesse de quem viaja à procura de história e inspirações de fé. O território de pouco mais de 22 mil quilômetros quadrados -- equivalente ao Estado de Sergipe -- revela aos olhos dos visitantes três mil anos da trajetória humana. Os destaques são as cidades de Jerusalém e Tel Aviv, ambas extremamente ricas em cultura e tradições.
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Israel é considerado por muitos como uma verdadeira sala de exposições ao ar livre. Possui inúmeros teatros, museus, basílicas, mesquitas e outros pontos sagrados, como o Muro das Lamentações, localizado em Jerusalém.
A cidade de Tel Aviv também se mostra muito rica em legados culturais, porém, em consonância com uma boa dose de contemporaneidade. A parte histórica mantém-se viva no bairro judeu Neve Tsedek. Na Cidade Branca, em contrapartida, pode-se ver de perto os traços arquitetônicos inspirados na conceituada escola Bauhaus, um dos símbolos do modernismo mundial.
Porto de Jaffa, com a Igreja de São Pedro no alto, se destaca na parte antiga de Tel Aviv. Crédito da foto: Divulgação
Tel Aviv traz ainda outros pontos interessantes para os viajantes, como o complexo da histórica estação ferroviária da cidade e o Carmel, um mercado livre a céu aberto. Inspirações artsy também aparecem pelas ruas, trazendo um ar de modernidade em meio a tanta história. Em Jaffa, podemos encontrar a Igreja de São Pedro e inúmeros ateliês e galerias de arte.
Patrimônios únicos
Se há uma cidade que pode ser chamada de capital mundial da fé, esta é Jerusalém, lugar sagrado para metade da população do planeta, ou seja, mais de 4 bilhões de judeus, cristãos e muçulmanos.
Em que outra cidade se pode ouvir, ao mesmo tempo, a animação das cerimônias de Bar Mitzvah, o bater dos sinos das igrejas e o cântico que ecoa dos minaretes das mesquitas? Jerusalém é o centro espiritual do judaísmo há 3 mil anos, quando o rei Davi a tornou capital de Israel, no lugar em que se acredita ter sido o Jardim do Éden. Lá também o rei Salomão construiu o primeiro grande templo judaico, onde estiveram guardadas as tábuas dos Dez Mandamentos.
Remanescente do Templo de Salomão, Muro das Lamentações é local sagrado de oração. Crédito da foto: Divulgação
O templo foi destruído pelos romanos, mas dele resta uma parede, onde judeus do mundo todo vão rezar - é o Muro das Lamentações. Cristãos das mais diversas denominações também vão a Jerusalém para conhecer os lugares onde, segundo a tradição, Jesus Cristo teria passado a sua vida terrena.
Uma das imagens mais emblemáticas de Israel em todo o mundo é, certamente, a Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha, com sua vistosa cúpula dourada. É um edifício, situado no monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém, construído no século VII, sendo um dos sítios mais sagrados do Islã e uma das grandes obras da arquitectura islámica.
Ainda na parte antiga, pode-se encontrar os caminhos da cruz, conhecidos como Via Dolorosa, até a Basílica do Santo Sepulcro. O Bazar, com vista para o Domo da Mesquita de Pedra de Al-Aqsa, é considerado essencial para o roteiro de qualquer viajante que busca entender um pouco mais sobre o judaísmo. E esta é apenas uma pequena parte de um destino de riqueza histórica incomparável.
A Via Dolorosa -- caminho de Jesus à crucificação --, em Jerusalém, leva ao Santo Sepulcro. Crédito da foto: Divulgação
O turismo na parte nova da cidade traz em seus roteiros pontos como o Parlamento Knesset de Israel e o Museu do Holocausto, enquanto na parte antiga da cidade, o Monte das Oliveiras garante vistas panorâmicas de ambas as partes. (Da Redação)
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