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Seguro viagem: não embarque sem ele

22 de Janeiro de 2019 às 12:03

Talita foi para o Deserto do Atacama e fez questão de contratar o seguro viagem. Foto: Arquivo Pessoal

O economista Isaque Goldschmidt fez recentemente um passeio ousado de bicicleta pelo Uruguai, Chile e Argentina. Ele conta que não costuma contratar seguro viagem e, por isso, teve problemas quando passava pela cidade de El Calafate, na Patagônia Argentina. “Tive broncopneumonia e passei muito mal, com dores no peito e dificuldade pra respirar. Consultei os hospitais da região e vi que os valores das consultas eram caríssimos”.

Isaque, porém, teve sorte. Em um dos hospitais, após explicar a situação, ele conseguiu atendimento gratuito. “Mas poderia ter sido diferente e desembolsado um dinheiro alto, não vale o risco”, afirma. A próxima empreitada de Isaque será na Europa, também de bicicleta. Desta vez, ele afirma que contratará um seguro viagem. “Vou pesquisar um que tenha bom custo-benefício e farei com certeza. Passei por uma situação muito complicada na Argentina e não quero que isso se repita”, assegura.

Sem seguro, Isaque contou com a sorte quando teve broncopneumonia na Argentina. Foto: Arquivo Pessoal

Talita Vieira, analista de sustentabilidade, fez sua primeira viagem internacional em dezembro, para o Chile. Diferente de Isaque, Talita preferiu se precaver e a primeira decisão foi contratar um seguro viagem. “Contratei uma opção que cabia no bolso e não me arrependo”, comenta. Talita foi para o Deserto do Atacama com o marido e uma amiga. A região, situada no norte do Chile, é considerada a mais árida do mundo e com altitude elevada, o que aumenta as chances de alguma complicação de saúde. “Custos médicos no exterior são caríssimos e não quis arriscar”, diz a analista, que explica não ter tido problemas na viagem. “Correu tudo bem, foi ótimo”.

No Brasil e exterior

O seguro viagem é um item importante e que muita gente esquece na hora de viajar, uma medida de segurança que vale inclusive para roteiros nacionais, já que imprevistos acontecem quando menos se espera. Quando a viagem é internacional a situação complica um pouco mais, pois somente planos de saúde mais exclusivos cobrem eventuais incidentes fora do país. E um adendo: despesas médicas e odontológicas podem sair bem caras lá fora, principalmente em países da zona do euro ou que usam o dólar como moeda.

Daiane ressalta a importância do seguro viagem em qualquer roteiro, principalmente, no exterior. Foto: Arquivo Pessoal

São várias as vantagens de contratar um seguro viagem internacional ou nacional. Daiane Cardoso, gerente da unidade Wanel Ville da CVC Viagens e Turismo, ressalta a importância do seguro viagem em qualquer roteiro. “Claro que a viagem é planejada para que tudo saia perfeito, mas é bom lembrar que imprevistos acontecem e, nessas horas, ter um seguro adequado, principalmente no exterior, é garantia de segurança e economia. Vale a pena contratar um antes mesmo de sair da cidade”, recorda.

Entre as possíveis coberturas do seguro viagem estão: perda ou extravio de mala; despesas médico-hospitalares com serviços de atendimento em consultório, internações, exames médicos complementares de urgência, intervenções cirúrgicas e cuidados intensivos; atendimento médico para doenças pré-existentes, quando gerar quadro clínico de emergência ou urgência; reembolso de gastos com medicamentos; atendimento odontológico para tratar dor súbita aguda, infecção ou trauma nos dentes; e traslado para um centro médico com melhor infraestrutura, quando indicado e autorizado pelo seguro.

Os planos podem cobrir translado do corpo em caso de falecimento do viajante no destino; indenização aos beneficiários do segurado em caso de morte acidental em viagem e seguro bagagem, que assegura a indenização em caso de extravio de bagagem em transporte aéreo e marítimo. (Da Redação)

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