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Explore as atrações culturais do Recife Antigo

25 de Maio de 2019 às 00:01

Explore as atrações culturais do Recife Antigo Ilha é um dos principais atrativos da capital pernambucana. Crédito da foto: Reprodução Internet

Ao contrário da maioria das metrópoles litorâneas do País, Recife vai muito além de sua orla. Centros culturais, galerias de arte, museus, teatros, cinemas, shows, bares, restaurantes e uma agitada vida noturna fazem da capital pernambucana a cidade mais viva e animada do Nordeste em todas as estações do ano.

Um diferencial é a sobrevivência das marcas do seu passado matizado, incluindo as heranças da colonização portuguesa e as construções do período de domínio holandês. Prédio e pontes do final do século 16 colorem e dão charme à região conhecida pelo nome de Recife Antigo. Durante o dia, um passeio a pé faz o visitante voltar no tempo. À noite, a região ferve, literalmente, nas festas e shows que mostram os ritmos tipicamente pernambucanos, como o frevo, o maracatu, o coco, a ciranda e o manguebeat.

Comece o giro pela Praça do Marco Zero, de onde partem os barquinhos que levam ao Parque das Esculturas de Francisco Brennand e o catamarãs que percorrem o rio Capibaribe, passando pelas três ilhas do centro urbano, Santo Antônio, Recife Antigo e Boa Vista.

Arte dos Brennand

Para quem não tem problema com tempo, o ideal é reservar um dia para conhecer o trabalho da família Brennand -- a Oficina Cultural Francisco Brennand e o Instituto Ricardo Brennand -- e outro para explorar o Centro Histórico da vizinha Olinda. Devido à presença de tubarões, cair nas águas de Boa Viagem pode não ser o melhor programa, mas vale caminhar ou pedalar pela orla, cheia de restaurantes e barracas de praia.

Na volta, faça compras no Centro do Artesanato de Pernambuco e conheça o Museu Cais do Sertão, que retrata o cotidiano do interior nordestino. Outra boa ideia é caminhar pelo Parque Dona Lindu, na orla, com sua marquise projetada por Oscar Niemeyer.

Ritmos exclusivos

O Paço do Frevo, sediado em uma linda construção setecentista, disseca a frenética dança recifense. A poucos passos dali, em um armazém do porto, o Museu Cais do Sertão homenageia o cotidiano do homem sertanejo contando, entre outras histórias, a do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

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Na caminhada pelo Centro não pode faltar uma visita à Capela Dourada, em Santo Antônio, e aos museus do Pátio de São Pedro. Um pouco à frente, o Mercado de São José e a Casa da Cultura de Pernambuco também são bons programas.

Completando o capítulo Recife Antigo, caminhe pela Rua Bom Jesus, endereço da Sinagoga Kahal Zur Israel, a mais antiga das Américas, e a Embaixada dos Bonecos Gigantes, com o acervo de peças que embalam o Carnaval da vizinha Olinda. (Da Redação)