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Coreia do Sul, um país recheado de surpresas

14 de Agosto de 2018 às 16:44

Gabriel e Leina curtem a neve que marca presença durante o inverno sul coreano. Crédito da foto: Acervo pessoal

Com uma capital que é considerada uma das mais modernas e seguras do mundo, a Coreia do Sul é uma alternativa turística atraente para quem deseja conhecer a tradicional cultura asiática. O país possui um elevado nível educacional, dispõe de transporte público de qualidade e uma culinária típica para quem tem interesse em novas experiências e sabores orientais.

Gabriel Loureiro, 33 anos, é engenheiro de computação e trabalha em Seul há dois anos e sete meses. Funcionário de uma empresa multinacional, conta que não conhecia muito sobre a Coreia do Sul antes de ir para lá. “O que mais me surpreendeu foi me deparar com um país extremamente desenvolvido e com uma qualidade de vida excelente”. Ele diz que, embora o turismo não seja um ponto forte local, os brasileiros são muito bem tratados. “Somos muito queridos aqui. Os coreanos gostam muito da nossa cultura, que ficou mais conhecida por eles após a Copa do Mundo de 2002”.

Quando se transferiu de Sorocaba para Seul, Gabriel foi acompanhado pela esposa, Leina Imanisi Loureiro, 33 anos, e pelo filho Davi. Lá nasceu Lucas, agora com 1 ano e 2 meses. Ela, que é analista de comércio exterior, comenta que a adaptação não foi difícil devido ao nível educacional dos coreanos e que transita tranquilamente com os filhos pela cidade. “O local mais seguro que já vi no mundo. Ando sozinha de madrugada sem medo nenhum”.

Sobre o sistema viário de Seul, Leina afirma ser melhor deixar o veículo em casa. “Aqui só uso transporte público, porque é ótimo e muito mais fácil”. Gabriel diz que também utiliza meios de condução coletiva para se locomover pela cidade. “Costumava ir trabalhar com um carro fornecido pela empresa, mas no começo deste ano passei a utilizar ônibus e metrô. Além de menos estressante, é uma forma mais rápida, organizada, limpa e eficaz”.

Nas quatro estações

De acordo com Gabriel, a melhor época para visitar a capital é durante o outono coreano. “No final de setembro e começo de outubro a temperatura costuma ser mais confortável. É também a época de um feriado muito famoso, o Chuseok, dia de ação de graças daqui”. Ele explica que, para quem se interessa pelo aspecto histórico, há diversos palácios e templos budistas espalhados pelo país. Já para quem prefere ir às compras, há outras opções mais adequadas. “Gangnam é um bairro com muitas lojas de alto padrão e luxuosas, enquanto Myeong-dong e Danddaemun oferecem produtos bons a preços bem atraentes, principalmente cosméticos coreanos muito procurados por estrangeiros”.

Leina diz gostar da capital durante todo o ano, mas sugere as melhores épocas para se visitar outras localidades fora de Seul. “No verão, recomendo a província de Jeju Island ou a cidade de Busan; no outono, a montanha Seorak Mountain; para o inverno, o condado de Pyeongchang; e, na primavera, a região de Jinhae”.

Gabriel informa que os cafés normalmente abrem por volta de seis da manhã e funcionam até 23h ou 24h. Já os bares costumam abrir das 18h até 2h ou 3h da manhã. Restaurantes começam a servir o almoço às 11h e funcionam até 22h.

Com relação à culinária local. Gabriel diz que há poucas semelhanças com a brasileira. “A comida coreana é baseada em ensopados com muitos legumes e carnes, normalmente de frango ou porco. A variedade normalmente é grande em uma única refeição e o caldo utilizado é bastante apimentado”. Para conhecer os sabores próprios da Coreia, ele recomenda pratos típicos. “Gosto do Bulgogi, que é carne de boi ou de porco fatiada e grelhada, temperada com um molho agridoce levemente picante; e o Budae-Jjigae, uma sopa de salsichas, presunto e legumes”, completa. (Eduardo Sorrilha, Agência Experimental de Jornalismo da Universidade de Sorocaba - Uniso)

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