Bagagem fora do padrão tem custo
Passageiro com bagagem de mão acima do limite terá de despachar e pagar separadamente pelo volume; valor varia de R$ 59 a R$ 220. Crédito da foto: Divulgação / Abear
Mais quatro aeroportos brasileiros iniciam nesta semana a fiscalização das bagagens de mão em voos nacionais. A partir de quinta-feira (2), os passageiros que embarcarem em Confins (Belo Horizonte), Pinto Martins (Fortaleza), Guararapes (Recife) e Val-de-Cans (Belém) com malas que excedam as medidas e o peso definidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) terão de fazer despacho separadamente e efetuar o pagamento da tarifa extra. Em todos esses terminais, o período de orientação aos usuários começou em 17 de abril e vai até 1º de maio.
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Em outros quatro aeroportos a triagem já está valendo desde 25 de abril: Juscelino Kubitschek (Brasília), Afonso Pena (Curitiba), Viracopos (Campinas/SP) e Aluízio Alves (Natal). A Anac separou mais sete aeroportos do país em dois grupos com agendas diferenciadas para o início da validade da exigência. Cinco fazem orientação aos usuários entre 24 de abril e 12 de maio e passam fazer a fiscalização a partir de 13 de maio. São eles, Santa Genoveva (Goiânia), Salgado Filho (Porto Alegre), Congonhas (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro) e Santos Dumont (Rio de Janeiro).
O último grupo a passar pelo processo é integrado pelos aeroportos Luis Eduardo Magalhães (Salvador) e Internacional de São Paulo (Guarulhos). Neste caso o período de orientação vai de 8 a 22 de maio, e a exigência começa em 23 de maio.
Medida padrão
Antes de entrar nas áreas de embarque, os passageiros terão que verificar se o tamanho e o peso das bagagens está de acordo com os padrões definidos: 55 centímetros de altura, 35 centímetros de largura e 25 centímetros de profundidade. Além disso, o peso do volume não pode exceder 10kg.
Nos aeroportos em fase de orientação, os passageiros serão informados sobre as regras em vigor. Nos terminais em que a triagem já tiver sido implementada, as bagagens que excederem o tamanho permitido terão que ser despachadas nos balcões de check in das companhias aéreas, e estarão sujeitas a cobrança pelo serviço. As quatro companhias que aderiram à padronização -- Latam, Gol, Azul e Avianca Brasil -- cobram entre R$ 59 e R$ 220 por volume.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o objetivo da medida, além de reduzir custos, é agilizar o fluxo dos clientes nas áreas de embarque e evitar atrasos. (Da Redação)