Aventura e Contemplação
Assemelhada às ameias de um castelo, a Torre de Pedra, com seus 80 metros de altura, é perfeita para a prática de rapel. Crédito da foto: Divulgação
Turismo de aventura, muita natureza e locais para contemplação. Essas são algumas das maravilhas encontradas na cidade de Ribeirão Claro, que fica no norte do Paraná. Na beira da represa Chavantes, o município faz divisa com o estado de São Paulo tendo como fronteira natural o rio Paranapanema.
Típica cidade do interior (segundo o IBGE são pouco mais de 10 mil habitantes), Ribeirão Claro fica a pouco mais de três horas de Sorocaba. Ali o visitante encontra desde a tranquilidade do campo, das fazendas de café e da igreja matriz com o tradicional coreto na praça central, até a adrenalina encontrada nos chamados esportes radicais como rapel, escalada, trekking e atividades aquáticas.
Não é à toa que o Morro do Gavião se tornou o local mais visitado do município: a vista que se tem da imensidão de água da represa Chavantes e a conexão direta com a natureza compensam o esforço da subida de 380 metros. Crédito da foto: Divulgação
Um dos locais de visitação obrigatória é o Morro do Gavião que leva esse nome por conta da presença de muitas dessas aves de rapina. A vista é exuberante e o visitante precisa de um pouco de fôlego para subir os 380 metros até o topo. Dali é possível ver toda imensidão de água da represa Chavantes e fazer uma conexão direta com a natureza. A vista vale muito a pena e as fotos, certamente, serão belíssimas.
Crédito da foto: Thiago H. dos Santos
A vista não é a única atração para quem vai até o local, que fica em uma propriedade particular, a Fazenda São João. Uma tirolesa está à disposição dos mais corajosos e o “desembarque” é próximo ao restaurante do local. Comida caseira, de fazenda e um café produzido na cidade são alguns dos atrativos do restaurante instalado na sede centenária da fazenda.
Para chegar até o Morro do Gavião, que fica a 8 quilômetros do centro da cidade, é preciso andar por uma estrada de terra que, apesar de estreita, não apresenta dificuldade. O trajeto, vale dizer, já é um belo passeio. Propriedades produtoras de café e de outras modalidades agropecuária margeiam o caminho que também leva à Pedra do Índio. É na Pedra do Índio, aliás, que são praticados alguns esportes radicais como salto de para-glider e de asa-delta.
Quase centenária, a Ponte Pênsil Alves Lima conta um pouco da história da região. Crédito da foto: Divulgação
A Torre de Pedra é um passeio recomendado para os mais radicais. A formação rochosa se assemelha às ameias de um castelo, com aproximadamente 80 metros de altura, local com potencial de visitação e prática de rapel. Outro ponto turístico para os amantes da natureza é o Morro do Cruzeiro. O caminho é mais fácil e chega-se até o local por meio de uma estrada de terra. A vista, mais uma vez, é a grande atração do local.
Para todos os gostos
A cidade também tem opções para os que não estão com pique para caminhadas ou trilhas. A Ponte Pênsil Alves Lima conta um pouco da história da cidade. São 164 metros de extensão sobre o rio Paranapanema, ligando as cidades de Chavantes (SP) e Ribeirão Claro (PR). Bastante estreita para os padrões atuais, ela representou a “salvação da lavoura” na época de sua construção, no início dos anos 1920. A ponte. atualmente conhecida como “Ponte Pênsil de Chavantes”, é tombada como patrimônio histórico.
Santuário de São Vicente Pallotti integra roteiro religioso com 18 capelas e a Matriz da cidade. Crédito da foto: Divulgação
O Santuário de São Vicente Pallotti foi inaugurado em 2004 e é o primeiro santuário dedicado ao padre nascido em Roma. Segundo a Secretaria de Cultura da cidade, a proposta é utilizar os pontos turísticos da cidade para atrair os peregrinos, que teriam a igreja Sagrado Coração de Jesus (Matriz) e 18 capelas rurais como opções para visitação.
Para saber mais sobre Ribeirão Claro, sua história e pontos turísticos basta acessar o site oficial: http://www.ribeiraoclaro.pr.gov.br/. (Carolina Santana)
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