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Nas alturas

A sensação de flutuar no céu

Estância Turística de São Pedro (SP) é destino para apaixonados pelo voo livre

10 de Maio de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
O parapente possibilita a sensação de flutuar nas térmicas tendo a bela Serra do Itaqueri como cenário.
O parapente possibilita a sensação de flutuar nas térmicas tendo a bela Serra do Itaqueri como cenário. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Para quem tem o sonho de voar, a Estância Turística de São Pedro, no interior de São Paulo, é destino certo para viver essa experiência. São três modalidades que hoje estão ao alcance dos turistas aventureiros, mesmo aqueles totalmente inexperientes com aventura no ar. Você pode escolher parapente, asa delta ou balão.

As belezas da Serra do Itaqueri são o cenário perfeito para experimentar a sensação de flutuar no céu. Com parque de voo livre e escolas com instrutores homologados, São Pedro acaba de inaugurar até uma escultura instagramável no Parque Municipal de Voo Livre Celso Gonçalves Fonseca, localizada ao lado de uma das rampas de decolagem de parapente e asa delta.

uma escultura instagramável no mirante do Parque Municipal de Voo Livre remete ao parapente.  - DIVULGAÇÃO
uma escultura instagramável no mirante do Parque Municipal de Voo Livre remete ao parapente. (crédito: DIVULGAÇÃO)

A escultura, do artista plástico Lajur, é de um parapente de cinco metros de largura por três metros de altura e está fixada em um mirante. Com asas de fibra de vidro e aço, foi projetada especialmente para o visitante se acomodar como se estivesse em um parapente de verdade, explica a secretária municipal de Turismo, Clarissa Quiararia. “Só acompanhar as decolagens, com aquela movimentação gostosa num lugar tão bonito, em contato com a natureza, já é um passeio. Agora, com a escultura, a gente faz a foto e aguça a vontade de voar de verdade”, diz a secretária.

Voo duplo

Quem não é piloto de parapente ou asa delta pode experimentar a sensação de flutuar nas térmicas no chamado voo duplo, em que a pessoa vai no equipamento na condição de passageiro e o comando é todo do instrutor. “Para a segurança do passeio, é importante, sempre, se assegurar de que o piloto é um instrutor homologado”, frisa Wanessa Martins, associada ao Clube São Pedro de Voo.

Para agendar um voo livre com instrutor homologado, o interessado deve entrar em contato com o clube, que irá passar o contato de um navegador disponível para a data pretendida. Um dia antes da data, havendo boas condições climáticas, o instrutor confirma o voo. O preço de um voo duplo é em torno de R$ 250 e dura de 15 a 20 minutos, dependendo das condições climáticas do dia. Já está incluso no preço o “resgate” após o pouso e o retorno para a rampa.

Balonismo

Na Estância de São Pedro os balões tem capacidade para até seis pessoas, conta o empresário Feodor Nenov, que há 20 anos leva passageiros para as alturas. A decolagem é feita sempre ao amanhecer e dura cerca de uma hora. O voo para grupo de seis pessoas custa R$ 3.240. Já para duas pessoas, o passeio romântico, sai por R$ 2.200.

O interessado deve agendar o voo de balão com antecedência. A confirmação do passeio, no entanto, só ocorre na véspera porque o voo depende das condições climáticas. Há também a possibilidade de voo cativo, em que o balão fica preso ao chão por uma corda.

Parapente ou asa delta?

Para quem pretende se aventurar pelo ar de São Pedro, é importante ir se familiarizando com as modalidades de voo livre. Mais antigo na cidade, há a asa delta, que para voar ao sabor das térmicas utiliza asa feita de estrutura sólida em forma de V.

Já o parapente, equipamento mais recente e dominando o cenário do voo livre, também voa nas térmicas. Na comparação com a asa delta, o parapente possibilita um voo mais lento com postura, geralmente, sentada. O parapente também é chamado de paraglider.

Tradição do voo livre

O voo livre é uma tradição de São Pedro desde 1979, quando a cidade realizou o seu primeiro campeonato na modalidade asa delta. Desde então, todos os finais de semana fissurados pelo esporte colorem os céus da cidade com suas asas. “Em meados de 1996 começaram a aparecer os primeiros parapentes, que hoje dominam a cena do voo livre na estância turística”, conta o piloto Luiz Roberto Osório Baum.

Para se ter ideia da importância do esporte na cidade, o Clube São Pedro de Voo Livre tem cerca de 200 pilotos associados e vários deles são instrutores homologados para fazer voo duplo. “Nos últimos anos, antes da pandemia, sediamos grandes eventos do esporte, incluindo etapas de campeonatos estaduais com excelentes pilotos. E realizamos eventos com grande apelo público, como o voo a fantasia, em que os pilotos e seus parapentes são fantasiados como, por exemplo, de Penélope Charmosa. É muito legal ver no céu as fantasias mais inusitadas. Agora, com a flexibilização das normas sanitárias, vamos retomar os eventos”, comenta Luiz Roberto.

Mais informações sobre turismo e voo livre em São Pedro podem ser obtidas nos sites saopedro.com.br e cspvl.com.br e no Instagram @Airbrasilbalonismo. (Da Redação, com informações de @sigaomapa.blog)

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