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O que você precisa saber antes de viajar aos EUA?

Desde domingo o país exige testagem com resultado negativo para Covid-19 com, no máximo, 24 horas

07 de Dezembro de 2021 às 00:01
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Apesar de incômodas, as medidas conferem mais segurança aos próprios turistas, dizem especialistas.
Apesar de incômodas, as medidas conferem mais segurança aos próprios turistas, dizem especialistas. (Crédito: TIMOTHY A. CLARY / AFP (22/1/2018))

Desde o último domingo (5) os Estados Unidos passaram a exigir de viajantes internacionais o resultado negativo para Covid-19, em testagem realizada no máximo 24 horas antes do horário de embarque, independentemente do país de origem. A medida foi anunciada pelo presidente Joe Biden na quinta-feira passada na tentativa de evitar a disseminação da variante Ômicron pelo país -- até sexta-feira (3), pelo menos nove casos haviam sido identificados em cinco estados americanos, sete a mais do que no dia anterior.

As 24 horas passam a contar do horário de embarque em um voo direto para o território americano ou do primeiro voo de uma série de conexões. “Isso com certeza é mais um desafio para os viajantes, mas é compreensível que esteja acontecendo. São medidas baseadas em evidências, ciência e fatos e que dão uma camada adicional de segurança aos viajantes. É, sim, um inconveniente para quem quer entrar nos EUA, mas é positivo para que se tenha mais segurança”, explica o advogado Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration, escritório especializado em imigração.

“As medidas também são corretas no sentido de se evitar um lockdown”, ou seja, o fechamento completo da fronteira dos EUA, impossibilitando que qualquer pessoa entre no país”, complementa. A decisão de exigir testagem mais rigorosa aos viajantes foi anunciada junto com um pacote de medidas que objetiva intensificar o controle sanitário no país em face da expansão da variante Ômicron. “Essa janela mais apertada para a testagem provê um grau maior de proteção, enquanto os cientistas continuam a estudar a nova variante”, disse Biden na coletiva.

Além disso, o governo americano também anunciou que irá estender o uso obrigatório de máscaras em viagens domésticas e internacionais, em aviões, trens e todo tipo de transporte público durante os meses de inverno do hemisfério norte (entre dezembro e março).

Outras medidas anunciadas foram: fornecimento de doses de reforços para todos os adultos; envio de vacinas para imunização de crianças e manter as escolas abertas; expandir a disponibilidade de testes caseiros para os americanos; reforço das equipes de resposta rápida para ajudar nas áreas com mais casos de Covid-19; e envio de doses de imunização para a comunidade internacional.

Para aqueles que têm a intenção de viajar aos Estados Unidos, portanto, é preciso se preparar. Atualmente, brasileiros que querem viajar para os EUA, devem apresentar resultado negativo para Covid-19 a partir de testes de antígenos ou de amplificação de ácido nucleico (NAATs), como PCR, LAMP, TMA, NEAR e HDA.

É possível entrar nos EUA após 14 dias de ter tomado as vacinas aprovadas pelo governo americano ou pela Organização Mundial da Saúde, seja a dose única da Janssen/J&J ou as duas doses completas da Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Covaxin, Covishield, BIBP/Sinopharm e Sinovac/Coronavac. (Da Redação)