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Peixes ornamentais, uma boa opção para quem tem pouco espaço

Hoje nós vamos navegar por um mundo silencioso. Que se destaca mais pela calma e pela beleza do que pelas aventuras e peripécias. Estamos falando dos peixes ornamentais em seus aquários, muitas vezes, sofisticados.
Para se ter uma ideia, a fauna brasileira tem 4 mil espécies de peixes ornamentais catalogadas. Dessas, só 725 podem ser comercializadas.
O mercado de peixes ornamentais cresce cerca de 4,5% ao ano e já conta com mais de 20 milhões de animais. Segundo dados do IBGE, 11 milhões de pessoas têm aquário em casa.
Minas Gerais e Ceará são os estados que mais comercializam peixes no sistema de criação. Já o Pará é o maior fornecedor ornamentais capturados na natureza, através de projetos de conservação nos rios da Amazônia. Muitas comunidades indígenas participam desses projetos. Um dos rios que mais fornece peixes ornamentais é o Xingu.
Quando falamos em animais de estimação, logo pensamos em cães e gatos, mas o aquarismo também é uma atividade admirada por muitos.
‘Para quem tem uma vida corrida, os peixes podem ser uma excelente escolha e têm algumas vantagens com relação a outros pets. Ao contrário de gatos e cachorros, por exemplo, eles são silenciosos, ocupam pouco espaço, precisam de menos interação e requerem menos recursos para sua criação em casa‘, opina veterinário Frederico Fontanelli Vaz, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.
Essa relação do homem com os peixes é muito antiga. Os egípcios, lá do tempo dos faraós, podem ser considerados os pais do aquarismo. Para estudar o nado e o comportamento dos peixes - e assim prever cheias ou secas no Rio Nilo - esse povo do norte da África construía uma espécie de tanque de argila e vidro. Assim, estava criada a base para os aquários modernos. Com o passar do tempo, a prática se desenvolveu na China e no Japão, chegando depois à Europa.
Os amantes dos peixes passaram a realizar o cruzamento de espécies para chegar às diversas cores e formas dos peixes ornamentais que vemos hoje. As carpas japonesas, por exemplo, são muito valorizadas. Os concursos atraem milhares de pessoas em busca da padronagem perfeita.
Apesar de parecer simples, o aquarismo exige muitos cuidados e dedicação. São necessários filtros e equipamentos de oxigenação para deixar a água sempre na qualidade ideal para que os peixes possam conviver tranquilamente. A alimentação também requer uma série de regras.
A alimentação em excesso dos peixes ornamentais pode causar problemas de saúde, assim como o acúmulo de sobras de ração no fundo dos aquários. Essa sobra de alimento pode modificar a química da água, aumentar os níveis de toxinas e ser muito prejudicial à saúde dos peixes. Por isso, o tutor deve tomar cuidado em não oferecer alimento em excesso ao animal.
A falta de ar no aquário também pode ser um problema sério. Assim como acontece com nós humanos, os peixes precisam trocar oxigênio com o ambiente. O peixe Betta, por exemplo, possui um órgão chamado labirinto que permite a respiração fora da água. Assim, ele pode subir até a superfície para respirar. Caso a água do aquário esteja com pouca disponibilidade de oxigênio ou encontre algum empecilho para emergir, ele pode sim morrer sufocado. Por isso, é importante que os tutores fiquem atentos com a troca de água.
A temperatura da água é outro fator de risco. Os peixes são animais ectotérmicos, cuja regulação da temperatura do corpo depende de fontes externas, como a luz do sol ou superfícies quentes.
Dependendo da espécie envolvida, os aquários precisam ter fontes térmicas. Expostos a temperaturas baixas, o metabolismo desses animais pode desacelerar, reduzindo até o apetite dos bichinhos.
O veterinário Frederico Vaz acrescenta alguns pontos de atenção para quem está pensando em ter peixes em casa. ‘Na hora de adquirir o animal, é importante perguntar sobre os hábitos da espécie, para evitar, por exemplo, de criar no mesmo aquário um peixe mais tranquilo e outro mais agressivo. Além disso, é preciso ter bastante atenção à limpeza da água e oferecer apenas alimentos indicados para a espécie adquirida‘, finaliza Vaz.
Para resumir, se você não está preparado para a agitação de criar um cão ou gato, ou tem dificuldade de espaço em sua casa, um aquário pode ser uma boa opção. Mas é bom lembrar que esses animais precisam também de muitos cuidados para que não sofram e morram confinados num tanque de vidro.
1º Pet no Parque Solidário, em Piedade
Olha só que dica bacana para o seu domingo. Hoje, a partir das 9 da manhã, a prefeitura de Piedade realiza o 1º Pet no Parque Solidário. O evento vai ser Parque Ecológico ‘Collemar de Miranda Botto‘ e deve durar o dia todo.
Tutores e pets vão ter muita atividade por lá. Além do contato com a natureza, a organização preparou, também uma feira de adoção, food trucks par garantir que a galera fique com a barriga cheia e orientação veterinária para tirar as dúvidas que você tem e nem sempre sabe para quem perguntar.
O evento também pretende arrecadar ração para ajudar diversas entidades que trabalham com a proteção dos animais no município.
Um lembrete importante, a entrada dos pets no local só será permitida com o uso de coleira ou guia. Assim fica mais seguro para todo mundo.
Então não se esqueça, hoje tem o 1º Pet no Parque Solidário, em Piedade. O endereço é rua Francisco Pinto de Camargo, 351, Nova Olinda. Participe!
CãoLuna do Leitor
Olá
Esta é a Sarinha. Ela tem 10 anos e está sempre junto com a sua amiga inseparável, a Bellinha de 2 anos.
Elas gostariam muito de aparecer aí na coluna do Trovão.
Um beijo da Mamãe Geórgia
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As fotos mais criativas a gente publica aqui e os vídeos vão para as nossas redes sociais. Não esqueça de contar um pouco da sua história e das suas aventuras.
Espero vocês
Um abraço do Trovão
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