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Um pulinho na Flórida para um bate papo ilustrado

19 de Agosto de 2022 às 07:12
Cruzeiro do Sul [email protected]
Olá meu nome é Trovão
Olá meu nome é Trovão (Crédito: Arte JCS)

A nossa coluna PicPet dessa semana está muito chic, com direito a uma entrevista internacional. O Trovão aqui conheceu uma galera que mora em Jacksonville, na Flórida. Você vai saber mais sobre o Buddy, o Max e a Phoebe. E de quebra eles vão prestar uma homenagem ao Oliver, um gato amigão que, infelizmente, morreu em maio deste ano.

Quem vai nos ajudar nessa missão é a sorocabana Angela Bisam Lunsford. Ela se mudou para Jacksonville em 2003 e mora na mesma cidade até hoje, a terra natal do maridão. Angela trabalha na área de exportação de uma empresa química e tem um hobby muito bacana, fotografar pets. E ela leva isso muito a sério.

Buddy, Max e Phoebe - Acervo Pessoal
Buddy, Max e Phoebe (crédito: Acervo Pessoal)

‘Sempre gostei muito de fotografia. Infelizmente, na minha infância e adolescência, fotografia era algo que estava fora do meu alcance financeiro. Equipamentos fotográficos eram e, ainda são, muito caros. Mas, na época do filme não tínhamos a vantagem que temos hoje em olhar na tela da câmera ou na tela do celular e apagar as fotos que não ficaram boas ou que não gostamos. Além do custo alto do filme e da revelação, tínhamos que esperar dias, às vezes semanas, para conferir as fotos e pouca coisa se aproveitava‘ relembra Angela.

Angela e Buddy - Acervo Pessoal
Angela e Buddy (crédito: Acervo Pessoal)

A mudança de comportamento veio com a chegada das máquinas digitais. Mesmo assim, os equipamentos melhores eram bem complicados de usar. ‘Em 2013, meu marido me presenteou com uma câmera semiprofissional. Brinquei muito com ela, mas os inúmeros botões e recursos me intimidavam e eu acabava deixando de lado e usava uma mais velhinha. Meses mais tarde, fizemos uma viagem à Europa, e eu só levei minha antiga companheira. Chegando lá, fiquei impressionada com a beleza de Lisboa, Porto, Sintra, Madri, Toledo e com as fotos que eu consegui com a minha modesta câmera pequena. Me arrependi por não ter aprendido a usar as funções da câmera nova e por não a ter levado comigo. Quando cheguei de viagem, me matriculei imediatamente em um curso básico de fotografia. A partir de então, comecei a buscar cursos avançados online e me juntei a grupos de fotógrafos locais e online’, conta Angela.

As caretas de Buddy - Acervo Pessoal
As caretas de Buddy (crédito: Acervo Pessoal)

Na época, a família tinha vários gatos e eles eram os principais modelos na hora de fotografar. ‘Sempre mantinha a minha câmera à mão, para aqueles momentos de poses graciosas que não poderiam passar em branco’.

Angela praticou muito com os gatos de estimação e a paixão pela fotografia só aumentava. ‘Atribuo o meu progresso em fotografia aos meus pets. Fotografar pets é um grande desafio. É o mesmo que fotografar crianças; não é quando você quer, mas sim quando eles permitem ser fotografados. É necessário ter muita paciência e bastante tempo disponível. Mas vale a pena quando conseguimos registrar aqueles momentos supergracinhas dos nossos bichinhos‘, se orgulha Angela.

A mancha em formato de coração de Oliver - Acervo Pessoal
A mancha em formato de coração de Oliver (crédito: Acervo Pessoal)

Atualmente a família não tem mais gatos. Ficaram apenas os cachorros. Todos são da raça American Bully. O mais velho é o Buddy, que tem três anos e três meses. ‘O nome dele, de verdade, é Gradie, mas eu prefiro chama-lo de Buddy. Ele só tem cara de bravo, mas é muito dócil com as crianças, com cachorros menores e com os gatos’, diz Angela.

Além do Buddy chegaram na casa, recentemente, o Max e a Phoebe. Eles ainda são filhotinhos, tem apenas seis semanas. Os três estão se dando bem e brincam o tempo todo. O Buddy se sente o ‘paizão’.
‘Trouxemos o Max e a Phoebe para fazer companhia para o Buddy que estava muito sozinho desde a morte do nosso gato Oliver‘, conta Angela.

O olhar profundo de Oliver - Acervo Pessoal
O olhar profundo de Oliver (crédito: Acervo Pessoal)

O Oliver apareceu no quintal da família em 2014 e foi prontamente adotado. Ele foi levado no veterinário e logo se descobriu que ele tinha FIV (AIDS felina). Durante todo o período que viveu na casa ele foi muito feliz. Mesmo tendo baixa resistência por conta da doença, dificilmente enfrentava qualquer complicação de saúde. Era o Oliver que comandava a casa. Só que o tempo foi passando, ele foi ficando mais velho, e este ano, teve uma infecção na boca. A problema se alastrou e Oliver acabou morrendo em maio. ‘Deixou um vazio enorme. Ele era muito especial! O Oliver tinha uma mancha nas costas que, conforme o jeito que ele se deitava, formava um coração. No momento estamos sem gatos em casa. Mas estou à espera de ser adotada novamente por um outro maravilhoso bichano’, disse Angela.

Enquanto o novo gato não chega a Angela se diverte com os cães. E eles são bem fotogênicos. Dão um show diante das câmeras. Valeu galera da Flórida. E um feliz primeiro dia dos pais para o Buddy.

Justiça para meu Pretinho - Mais segurança nas ruas

A ação criminosa de um entregador ceifou a vida do meu Pretinho.

No dia 30 de julho (sábado), às 19h43 eu e o Pretinho, meu filhinho de quatro patas, fomos vítimas da ação criminosa, irresponsável e violenta de um entregador de alimentos que pilotava uma motocicleta. O fato ocorreu na avenida Francisco de Assis Pinto de Oliveira, em São Roque.

Por puro reflexo inclinei um pouco o corpo o que evitou que eu fosse atingido em cheio pela motocicleta, mas meu amado Pretinho que sempre caminhava bem próximo da minha perna foi arremessado para o alto. Ele sofreu muitos ferimentos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Pretinho - Acervo Pessoal
Pretinho (crédito: Acervo Pessoal)

A via onde se deu o fato tem cerca de 10 metros de largura, a travessia é feita em menos de dez segundos e há luminosidade razoável. Faltavam dois ou três passos para que atingíssemos a calçada quando vislumbrei a luz e o ronco de motor de uma motocicleta que vinha em alta velocidade. O piloto nada fez para tentar evitar o choque, nem diminuiu a velocidade, nem tentou desviar.

Consumada a tragédia, o indivíduo parou a uns 15 metros, desceu da motocicleta, olhou a cena por alguns segundos e foi embora, sem nem perguntar se eu precisava de ajuda.

Pela pressa de entregar o pedido, pela falta de empatia com o próximo e pela brutal irresponsabilidade, esse ser tirou a vida de meu Pretinho, meu bem mais precioso. E se em vez do cão fosse uma criança ? O resultado teria sido o mesmo.

Agora busco a justiça e deixo um alerta às autoridades quanto ao grau de insensatez de alguns motociclistas que desempenham essa tarefa.

Destroça minha alma saber que por dois ou três segundos Pretinho estaria vivo. Saber que se a moto viesse numa velocidade compatível haveria tempo de salvar meu cão.

Pretinho vivia cercado de amor e teve uma morte trágica. Eu também morri um pouco e vou levar para sempre essa chaga aberta no meu coração e na minha alma.
Servilio Vieira Branco

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