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Saúde

Raiva canina se combate com prevenção e vacina

24 de Agosto de 2019 às 06:30

Raiva canina se combate com prevenção

Cães e gatos devem ser vacinados anualmente contra a raiva. Crédito da foto: Arquivo JCS

Conhecer os sintomas da raiva canina é um dos primeiros passos para identificar essa temida doença, conhecida por ter uma taxa altíssima de mortalidade. Além de representar um perigo para nossos peludos, a doença também é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para humanos, o que a torna uma ameaça ainda maior. “Identificar a doença não é uma tarefa fácil mas vamos dar algumas dicas importante para que possamos nos familiarizar com essa perigosa patologia”, afirma o cirurgião veterinário Leonardo Giovanetti Neto.

A doença “raiva” é denominada tecnicamente como hidrofobia. Trata-se de uma doença viral que nos dias de hoje já tem um controle mais efetivo no estado de São Paulo. “É uma zoonose (enfermidade transmitida do animal ao homem) de origem viral e que apenas possui vacinas como prevenção e não a cura”, alerta Giovanetti. “Essa doença possui como alvo o sistema nervoso central de cães e gatos no qual apresentam alguns sintomas identificáveis, como salivação abundante e incontrolada (sialorréia), latido bitonal (imitando a voz do Tarzan quando chamava os bichos).”

Além disso, o animal pode atacar objetos que encontra na sua linha de trajeto, ter dificuldade intensa de deglutição e ingestão de água (por isso o nome de hidrofobia), delírio ambulatório que significa que o animal caminha em linha reta sem apresentar noções de direção e referência, impossibilitando-o de retornar ao ponto de origem; pupilas podem estar dilatadas ou contraídas e falta de coordenação e perda de equilíbrio.

Raiva canina se combate com prevenção

Crédito da foto: Arquivo JCS

A transmissão do vírus pode ser feita através de contato com a saliva de um animal portador ou pela presença de morcegos hematófagos (vampiros) que se alimentam de sangue e que através da mordida acabam inoculando o vírus. “Devemos alertar que os animais portadores, ao contrário do que se comenta, não correm atrás das pessoas para atacarem, mas sim atacam apenas o que aparece em sua frente numa linha reta”, afirma o veterinário.

Giovanetti lembra ainda que o cão infectado apresenta mais de um sintoma associado. “Qualquer sintoma isolado não significa que o animal é portador da raiva”, garante.

O veterinário afirma que, apesar da raiva ser uma doença praticamente erradicada jamais se deve deixar de vacinar o animal. “Escolha sempre uma boa vacina para garantir a saúde de seu pet e de sua família também”, finaliza. (Portal Melhores Amigos)

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