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Fernando Calmon

NOTAS

05 de Julho de 2025 às 20:47
Cruzeiro do Sul [email protected]
Cinto de segurança
Cinto de segurança (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Volvo reinventa cinto de segurança -

Poucos sabem que a grande evolução do cinto de segurança para veículos, inicialmente com apenas dois pontos de fixação subabdominais (como nos aviões), foi iniciativa e patente da Volvo, em 1959, que a cedeu sem custo para qualquer fabricante. O engenheiro mecânico sueco Nils Bohlin (1920-2002) aceitou o desafio de desenvolver o cinto de três pontos e em apenas três meses ficou pronto. Nem todos os fabricantes aderiram de imediato porque muitos motoristas se incomodavam com o seu uso. Contudo, recebeu aperfeiçoamentos entre os quais a regulagem de altura da ancoragem superior na coluna central e mecanismos suaves de acionamento para engate e desengate da fivela. Estima-se bem mais de um milhão de vidas salvas até agora. Passados 65 anos, a marca sueca comprada em 2010 pela chinesa Geely, depois de enfrentar fase pré-falimentar que por pouco não a fez sucumbir, lança agora um novo tipo de cinto multiadaptável em parceria com a autopecista alemã ZF Lifetc. O SUV EX60, no próximo ano, será o primeiro a receber os novos cintos. Sensores analisam altura, massa, formato do corpo e posição sentada do ocupante. Em caso de colisão, atualmente há apenas três perfis de limitação de carga, enquanto o novo saltou para onze. Um ocupante mais alto receberá carga maior de retenção para reduzir ferimentos na cabeça, enquanto outro de estatura menor terá impacto reduzido nas costelas. Em milissegundos, conforme o acidente, o sistema determinará quanta força o cinto de segurança deve aplicar. Com dados adicionais obtidos em colisões se poderão alterar estratégias de resposta com atualizações remotas enviadas pelo ar.

RS 6 Avant GT -

Apenas 10 unidades da RS 6 Avant GT, uma station wagon (perua, como muitos chamam ou camioneta, nome correto em português), destinaram-se ao Brasil, e a Audi iniciou agora a entrega do lote ao preço unitário “sugestivo” de R$ 1.999.990. Nove unidades foram vendidas em menos de dois meses, de um total de 660 fabricadas para os mercados mundiais. Dos compradores, quatro moram no Estado de São Paulo (três na capital) e os outros cinco no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. As stations perderam quase toda sua atratividade para os SUVs ao redor do mundo por um modismo difícil de entender. Ainda existem “inconformados” na Alemanha, principalmente, e na Itália. No total serão 660 unidades produzidas e sua montagem final feita por sete especialistas que agregam partes exclusivos: capô, para-lamas dianteiros e traseiros, painéis laterais e aerofólio traseiro duplo. Além da pintura especial com rodas de 22 pol. brancas, o melhor está sob o capô: um V-8, 4-L, biturbo, 630 cv e arrasadores 86,7 kgf.m. Tração é integral quattro e o câmbio automático epicíclico de oito marchas tem seleção manual sequencial. O conjunto motriz provê aceleração de 0 a 100 km/h em 3,3 s. De 0 a 200 km/h ù apreciado na Alemanha ù, leva apenas 11,5 s (mesmo tempo que um Polo TSI automático, automóvel mais vendido no Brasil, consegue atingir de zero até a metade dos 200 km/h). Velocidade máxima padrão é de 305 km/h.

 

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