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BENÊ GOMES

Chevrolet Spin 2025 evolui com muita tecnologia e recursos de segurança

30 de Março de 2024 às 22:00
Cruzeiro do Sul [email protected]
Frente ficou mais robusta graças ao capô alto, nova grade e conjunto de faróis divididos em dois blocos, com luz diurna de led na parte superior e, atenção, na parte inferior, faróis principais full led
Frente ficou mais robusta graças ao capô alto, nova grade e conjunto de faróis divididos em dois blocos, com luz diurna de led na parte superior e, atenção, na parte inferior, faróis principais full led (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Presente em nosso mercado desde 2012, a Chevrolet Spin ganhou uma profunda renovação. Recebeu uma providencial atualização visual na dianteira, que a deixou com a personalidade mais próxima dos SUVs. Em outras palavras, ficou bem parecida com o Chevrolet Tracker, com a frente mais robusta graças ao capô alto, nova grade e conjunto de faróis divididos em dois blocos, com luz diurna de led na parte superior e, atenção, na parte inferior, faróis principais full led. Na lateral, agora tem molduras pretas que contornam toda a base da carroceria e que se juntam aos contornos das caixas de rodas. Na traseira, ganhou novos frisos na tampa e nova assinatura de led nas lanternas.

Dentro, a mudança positiva é bem mais impactante, começando pelas telas digitais. Sim, o Spin é primeiro Chevrolet nacional a receber o Virtual Cockpit System, formado pelo painel de instrumentos digital configurável com tela de 8 polegadas e a nova geração do sistema multimídia Mylink, com tela de 11 polegadas de alta resolução. As duas telas estão numa mesma moldura com acabamento preto brilhante, formando um conjunto muito elegante. O multimídia é compatível com Android Auto e Apple Carplay sem fio, conta com wi-fi nativo e que permite conexão de até sete aparelhos simultaneamente, além de um estratégico carregador de celular por indução. Indo adiante, vida nova também para o padrão acabamento, com costuras pespontadas e superfície macia nos painéis das portas, detalhes em tom grafite e cinza no painel frontal, e os bancos com novos desenho e espumas de “múltipla densidade”, como destacou a marca. Na prática, os novos bancos distribuem melhor o peso do corpo, o que representa um salto de qualidade em relação aos assentos usados na Spin anterior, mas ainda não dá para considerar uma questão bem resolvida. Vale o destaque ainda para o novo sistema de ar-condicionado, digital e com saídas para a fila de bancos do meio, e a partida do motor por botão. Reconhecida característica da Spin, a oferta de espaço e versatilidade com os bancos continua. Segue com a versões de 5 e 7 lugares. Diferente do novo Citroën C3 Aircross, que oferece dois bancos removíveis em sua versão de 7 lugares, na Spin os assentos adicionais são fixos e podem ser rebatidos, mas não removidos. Nesse ponto, os executivos dão uma espetada no concorrente, dizendo que a opção fixa é a mais segura. Segue igual também com a segunda fila de bancos montada sobre trilhos, o que permite correr o assento para frente e abrir espaço para os passageiros da última fila ou para o porta-malas. Na versão de 7 lugares, o Spin tem capacidade de apenas 162 litros com os bancos adicionais ou 553 com os assentos rebatidos.

Para completar essa profunda renovação, o Spin ganhou os modernos recursos de assistências à condução. Isso mesmo, na versão Premier, por exemplo, é equipado com alerta de colisão frontal com detecção de pedestres, frenagem automática de emergência, alerta de ponto cego, para citar alguns, além de 6 airbags. O que não mudou desta vez foi a motorização, mesmo com muita gente apostando em um motor turbinado. O Spin segue com o 1.8 flex de 111 cavalos e 17,7 Kgfm de torque, com opções de câmbio manual e automático de 6 marchas. Mas tem boa notícia aqui também, com o uso de um novo módulo de gerenciamento eletrônico do motor com o dobro de capacidade de processamento (o mesmo do Tracker). Isso permitiu uma nova calibração do conjunto e, o bom da história, trouxe redução de 11% no consumo e aumentou a autonomia do Spin em 46 km quando abastecido com gasolina. Os números oficiais apontam médias de 10,5 Km/l na cidade e 13,4 Km/l na estrada. Acrescente ainda um novo acerto da transmissão automática de 6 marchas, o que melhorou as retomadas e deixaram as trocas mais ágeis e macias.

Para fechar o resumo das mudanças, a suspensão recebeu novos amortecedores e ajuste diferenciado para deixar o Spin mais confortável e firme, o que elevou a altura dos modelos em 1,6 cm. Tudo isso, como comentei antes, sem a necessidade de uma nova geração do Spin. E como deve ter notado em todo o texto desta reportagem, a referência ao carro foi sempre no masculino, pois a marca quer que o modelo seja entendido e reconhecido, daqui para frente, como um crossover, e não mais como uma minivan. A justificativa, é a proximidade visual e algumas características típicas de SUV, o que não deixa de ser verdade. Mas o bom de tudo isso, é que o Spin ficou mais eficiente e bem atualizado em segurança, tecnologia e conectividade. O que reforça seu apelo para quem tem família e, mais ainda, para quem escolhe o Spin para o trabalho de transporte de passageiros.

Preço/ Chevrolet Spin 2025

LT MT6: R$ 119.990
LT AT6: R$ 126.990
LTZ AT6: R$ 137.990
Premier AT6: R$ 144.990

 

 

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