No Brasil, infelizmente, o que não faltam são estatísticas sobre roubos e furtos. E quando pensamos nos automóveis, a conversa pode ser longa, afinal, hoje até as rodas são motivo de preocupação. Não é difícil ver um carro na rua sem as rodas, apoiado em cavaletes, é ou não é? E esse é um problema que afeta diretamente quem precisa estacionar e não pode ou não quer gastar com um estacionamento fechado.

Bom, como acontece quando compramos um automóvel e logo vamos atrás de um bom seguro total, hoje vale pensar em investir num equipamento de segurança para proteção das rodas, especialmente para os proprietários de carros equipados com modelos de liga leve. Agora existe uma solução simples, eficiente e bastante acessível: os kits antifurto. Basicamente, o conjunto conta com quatro parafusos ou porcas antifurto, um para cada roda. Para usar, basta tirar um dos parafusos originais da roda e colocar a porca oferecida no kit.

Existem diferentes opções no mercado, mas todos trazem as quatro porcas com um anel giratório anticorte na parte de cima, mais uma chave segredo. O detalhe que garante a proteção está no encaixe da chave com a porca, que tem desenho específico e irregular, e com diferentes formas. Esse detalhe é que assegura uma combinação única para cada kit. Caso você tente utilizar a chave de roda padrão, por exemplo, o sistema faz o parafuso girar sobre si mesmo e não o deixa soltar da rosca. Ou seja, sem a chave do kit, é praticamente impossível retirar o parafuso.

Atenção na compra

Quando for escolher seu kit antifurto de rodas, você vai encontrar diferentes opções e preços. Por isso, é importante ter aquele cuidado básico: confirme se o kit antifurto tem aprovação dos fabricantes e confira se possui a avaliação técnica do Cesvi Brasil, o Centro de Experimentação e Segurança Viária. Os bons kits antifurto são compatíveis com rodas de aço e também com as de liga leve.

Para fechar, fique esperto com outro detalhe: a chave segredo. Como depende dela para soltar o parafuso antifurto, lembre que precisa deixá-la dentro do carro, mas, naturalmente, não em espaços óbvios, como o porta-luvas ou com junto com as ferramentas do estepe, por exemplo. É preciso “amoitar” a chave para garantir a segurança completa.