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Nova Nissan Frontier muda visual e ganha tecnologias

Picape é aposta da fábrica japonesa para se firmar no top 3 das marcas de veículos na América Latina

14 de Abril de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
O topo da linha é a PRO-4X, focada nos aventureiros, com transmissão automática de sete velocidades.
O topo da linha é a PRO-4X, focada nos aventureiros, com transmissão automática de sete velocidades. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

A Nissan almeja ser uma das três mais importantes marcas de veículos da América Latina. E, como parte dessa estratégia, aposta na Frontier, que chega à linha 2023 com importantes atualizações no visual, novas tecnologias e mais três versões. Além das conhecidas S, Attack e XE, há as inéditas SE, Platinum, que mira o público urbano, e PRO-4X, focada nos aventureiros. Os preços sugeridos partem de R$ 230.190, no caso da S com câmbio manual de cinco marchas, e chegam a R$ 314.590 para a PRO-4X, com transmissão automática de sete velocidades. A tração 4x4 é de série.

O motor é o conhecido 2.3 a diesel com um turbo (163 cv) ou dois (190 cv). Segundo a Nissan, para atender às novas regras de emissões de poluentes no País, o quatro-cilindros traz sistema redutor catalítico (SCR) com Arla 32.

Entre os destaques, a grade dianteira cresceu e os faróis, que ganharam quatro projetores com LEDs, têm até assistência de altura e intensidade. Atrás, as lanternas também têm LEDs e foram redesenhadas. A caçamba, que teve a altura aumentada em 25 milímetros e até 50 mm nas laterais, tem 1.054 litros e capacidade de carga e leva 1.043 kg. A tampa ganhou amortecedores para suavizar a abertura e o fechamento. O para-choques traseiro, por fim, ganhou degrau para facilitar o acesso à caçamba.

Na cabine, o acabamento varia de acordo com a versão. Mas não mudou muito em relação ao do modelo anterior. O destaque é a tela de TFT de 7 polegadas posicionada no meio do quadro de instrumentos. A do multimídia tem 8’. O sistema tem conexão via Bluetooth, reconhecimento de voz e navegador GPS. Há ainda ar-condicionado digital de duas zonas com saídas para o banco traseiro e itens exclusivos.

Atrás, as lanternas foram redesenhadas e a caçamba teve a altura aumentada; o para-choques ganhou degrau. - DIVULGAÇÃO
Atrás, as lanternas foram redesenhadas e a caçamba teve a altura aumentada; o para-choques ganhou degrau. (crédito: DIVULGAÇÃO)

É o caso do teto solar. Bem como do alerta avançado de risco de colisão frontal, que monitora os dois veículos à frente. Aviso de tráfego cruzado na traseira, de ponto cego e de mudança involuntária de faixa também estão no pacote.

Há ainda câmeras com visão de 360º, detecção de objetos em movimento e 33 acessórios. Bem como auxílio de partida em rampa e de descida, bloqueio do diferencial traseiro com limitador e controle eletrônico de frenagem. De série, há seis airbags e Isofix. Porém, o volante continua sem ajuste de profundidade.

Avaliamos a versão de topo, Platinum, em Puerto Iguazu, na Argentina. De cara, os bons 45,9 mkgf de torque disponíveis a partir das 1.500 rpm garantem fôlego de sobra à picape. Seja como for, a nova Frontier continua sendo algo pesadona no uso urbano.

Mas no fora da estrada, a coisa muda de figura. Há quatro opções de modos de condução: Standard, Sport, Off Road e Tow, para rodar com carga máxima e puxar reboque. Na prática, isso aumenta a intervenção do freio motor e prioriza as marchas mais baixas.

Os novos ajustes melhoraram muito as suspensões. No geral, a Frontier fez bonito. (Estadão Conteúdo)

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