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Mach 1 reedita versão mítica do Mustang

Ford reforça esportividade ao lançar série com motor mais potente da história do cupê

08 de Julho de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
Inspirado no modelo de 1969, modelo custa R$ 523.950 e 1º lote trazido ao Brasil, de 80 unidades, já se esgotou.
Inspirado no modelo de 1969, modelo custa R$ 523.950 e 1º lote trazido ao Brasil, de 80 unidades, já se esgotou. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Estilo, esportividade, força e alto desempenho são inerentes ao Mustang. Mesmo assim, a Ford conseguiu reforçar esses aspectos ao lançar a versão feita em série com o motor 5.0 V8 mais potente da história do cupê. São 483 cv e 56,7 mkgf de torque a 4.900 rpm. Estamos falando do novo Mach 1, que é inspirado no modelo de 1969, tem tabela de R$ 523.950 e cujo primeiro lote trazido ao Brasil, de 80 unidades, já se esgotou.

Além do motor com 17 cv a mais que o da versão Black Shadow, o novo Mach 1 traz componentes do Bullitt e da linha Shelby, a de topo da gama, cuja potência do V8 de 5,2 litros vai de 526 cv ou 760 cv. Desta vêm o controle de admissão, o corpo de borboleta maior e o sistema de arrefecimento do motor, por exemplo.

Do GT 500, o Mach 1 ganhou o escapamento e o difusor traseiro, além de partes da suspensão, como os braços e buchas instalados no conjunto traseiro. Assim como o sistema de arrefecimento do diferencial traseiro.

A carroceria, disponível com oito opções de cor, tem 4,8 metros de comprimento e 1,92 m de largura. O capô, longo, tem pequenas mudanças em relação ao do Black Shadow. Além disso, na dianteira, há nova grade (que reduz a turbulência), para-choque redesenhado para otimizar o fluxo de ar e defletor inferior, cuja função é melhorar o fluxo de ar e aumentar o resfriamento dos freios e o downforce (força que pressiona o carro contra o solo em movimento) em 25%.

Os faróis são full-LEDs e a traseira é curta, tem lanternas brancas e defletor de ar. Em vez do nome “Mustang”, há a inscrição “Mach 1” na tampa do porta-malas. As rodas são de liga leve de 19? Polegadas.

Na cabine, destaca-se o excelente acabamento. É fácil encontrar a melhor posição ao volante, graças aos ajustes elétricos dos bancos (com desenho alusivo ao do Mach 1 de 1969) e de altura e profundidade do volante multifuncional e com sistema de aquecimento.

Retrô e moderno

Em vez de Mustang, há a inscrição Mach 1 na tampa do porta-malas. - DIVULGAÇÃO
Em vez de Mustang, há a inscrição Mach 1 na tampa do porta-malas. (crédito: DIVULGAÇÃO)

O estilo é todo alusivo ao Mach 1 “original”. Isso inclui o painel reto e curto. Mas, em vez de instrumentos analógicos, o quadro é totalmente digital e personalizável (tela de 12’).

A central multimídia Sync 3 é compatível com smartphones com sistemas operacionais Apple CarPlay e Android Auto. Há tela de 8‘ de fácil leitura por meio da qual dá para acessar comandos do navegador GPS, ar-condicionado de duas zonas e do som da Bang & Olufsen com 12 alto-falantes, entre outros. O dispositivo também atende comandos por voz e há duas portas USB.

O isolamento acústico é sob medida para isolar a cabine de ruídos desagradáveis sem bloquear a entrada do ronco do V8 quando se pisa firme no pedal do acelerador. Os revestimentos são bonitos e agradáveis ao toque.

Há ainda várias soluções eletrônicas voltadas à segurança. Como, por exemplo, câmera na traseira, detector de pedestres com frenagem automática, alertas de risco de colisão e de saída involuntária da faixa de rolagem, bem como detector de fadiga do motorista.

O câmbio automático de dez velocidades é o mesmo da versão Black Shadow, mas foi reprogramado e há opção de trocas manuais por meio de borboletas atrás do volante.

Aliás, de acordo com o modo de condução escolhido, as trocas podem ficar ainda mais rápidas. Assim, quanto mais esportiva for a opção, mais a caixa esticará as marchas. E dá-lhe sinfonia saindo dos quatro canos de escapamento.

Há sete opções de modos de condução, ativados por meio de uma alavanca no painel central. Assim, o sistema ajusta as respostas de câmbio, acelerador, direção e freios, bem como o ronco do escapamento.

Independentemente da tangência da curva e da velocidade do ataque, o Mach 1 respondeu aos comandos de forma extremamente direta, sendo bastante previsível. Assim, a despeito de o cupê pesar mais de 1.800 kg, a sensação de segurança é total. Sobretudo com os controles eletrônicos de tração e estabilidade ligados de modo a corrigir eventuais barbeiragens.

Colabora com isso a suspensão batizada pela Ford de Magneride. O sistema adaptativo tem fluído magnético viscoso, ajuste independente nas quatro rodas e mantém o Mustang firme mesmo ao contornar curvas em alta velocidade. Portanto, a proposta foca a esportividade.

Segundo a Ford, o dispositivo faz a leitura das informações captadas pelos vários sensores cerca de mil vezes por segundo. Assim, a estabilidade está garantida. Porém, não dá para esperar muito conforto rodando nas vias brasileiras que, na maioria das vezes, deixam a desejar.

Seja como for, além de esbanjar esportividade o Mustang Mach 1 também está repleto de soluções de conveniência. Por exemplo, para planejar o abastecimento ou mesmo travar ou abrir as portas à distância, basta entrar no aplicativo Ford Pass Connect e fazer tudo pelo smartphone. (Da Redação)

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