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Saúde

Veja como identificar sintomas e prevenir o AVC

29 de Outubro de 2019 às 13:30

Em caso de AVC, cada minuto faz toda diferença para salvar a vida e evitar sequelas, diz a professora dra.Matilde. Crédito da foto: Divulgação

 

Lembrado nesta terça-feira (29), o Dia Mundial de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral) foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006, em parceria com a Federação Mundial de Neurologia. A proposta é alertar a população sobre as medidas de prevenção e tratamento da doença, além de engajar os profissionais da saúde a melhor orientarem seus pacientes sobre esses cuidados.

O AVC acontece em razão de uma alteração do fluxo de sangue para o cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado Acidente Vascular Isquêmico (AVI). Igualmente, pode ser consequência de uma ruptura do vaso, conhecido por Acidente Vascular Hemorrágico (AVH).

Conforme estudos recentes, o AVI é responsável por 85% dos casos de AVC. Ele se dá quando acontece o entupimento dos vasos cerebrais, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, podendo ser devido a uma trombose ou embolia.

Já o AVH, por outro lado, é, na maioria das vezes, o rompimento dos vasos sanguíneos no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, acontece a hemorragia subaracnoide (sangramento na área cerebral chamada de espaço subaracnóideo)”, explica professora doutora Matilde Sposito, médica fisiatra e especialista em bloqueios neuroquímicos.

Sinais de alerta

Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são: alteração na visão, do equilíbrio, coordenação, tontura ou dificuldade em andar. Além disso, pode ocorrer confusão mental, alteração da fala ou compreensão, dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente e fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo.

 

Existem diversos fatores que aumentam a probabilidade da ocorrência de um AVC. “Muitos casos podem ser prevenidos, como, por exemplo, aqueles relacionados ao diabetes, colesterol alto, tabagismo, hipertensão, sobrepeso, obesidade e sedentarismo. Todas essas condições podem ser evitadas, diminuindo drasticamente as chances de um AVC. Entretanto, existem outras causas que aumentam os riscos do problema e não podem ser modificadas, tais como: idade avançada, histórico familiar da doença e ser do sexo masculino, onde é mais prevalente, por isso, é tão importante a prevenção”, enfatiza a especialista.

O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, que permitem, por exemplo, identificar a área do cérebro que foi afetada e o tipo de derrame cerebral ocorrido. Além disso, a tomografia computadorizada de crânio é o método de imagem mais utilizado para a avaliação inicial.

Como prevenir

Como para todos os males, a melhor forma de combater o AVC é a prevenção. “Manter uma vida saudável, com uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente, não consumir álcool ou drogas ilícitas, além de não fumar e beber bastante água são atitudes que previnem, não só o acidente vascular cerebral, como também a maioria das doenças. A adequação dos hábitos de vida é primordial para a prevenção e a manutenção da bia saúde”, diz a professora Matilde.

Por fim, a médica ainda alerta que o AVC é uma emergência médica. “Ao menor sinal, é preciso procurar o hospital mais próximo com urgência, para um diagnóstico completo e o tratamento adequado. O diagnóstico precoce e o atendimento imediato salvam vidas e evitam sequelas”, destaca a médica fisiatra.

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