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Avaliando as relações atuais de Carlo Ancelotti com as estrelas do futebol brasileiro

03 de Junho de 2025 às 08:27
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Vini Jr. e Carlo Ancelotti
Vini Jr. e Carlo Ancelotti (Crédito: Divulgação)

Carlo Ancelotti conquistou o futebol de clubes como poucos. Ao longo de três décadas no banco de reservas, ele liderou a elite europeia e conquistou troféus em todas as principais ligas — Serie A, La Liga, Premier League, Bundesliga e Ligue 1 —, além de um recorde de cinco títulos da Liga dos Campeões da UEFA.

Mas, apesar de toda essa experiência, o cargo no Brasil marca sua primeira incursão no futebol internacional — uma nova fronteira e um novo desafio.

Embora o ritmo e a estrutura do futebol internacional sejam muito diferentes do futebol de clubes, Ancelotti não vai começar do zero.

Na verdade, uma de suas maiores vantagens ao assumir esta função é o relacionamento que já tem com muitos dos principais astros do Brasil — jogadores que ele treinou, em quem confiou e com quem conquistou troféus ao longo de sua carreira na Europa.

Enquanto Ancelotti divulga sua primeira convocação para a seleção brasileira para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 contra Equador e Paraguai, favorita para vencer no jogo de aposta, vamos dar uma olhada nos rostos conhecidos que podem ajudá-lo a começar com o pé direito.

Vinícius Júnior – O aluno exemplar

Nenhum jogador personifica melhor a sinergia entre Ancelotti e o Brasil do que Vinícius Júnior. Outrora um talento inconsistente que lutava para se destacar no Real Madrid, Vini Jr. floresceu e se tornou um dos melhores atacantes do mundo sob a orientação de Ancelotti.

Após o retorno de Ancelotti ao Real Madrid em 2021, ele depositou sua confiança no jovem brasileiro, permitindo-lhe jogar com confiança, liberdade posicional e responsabilidade. O resultado? Um atacante devastador e de classe mundial, com melhor tomada de decisão e finalização.

Juntos, eles conquistaram dois títulos da Liga dos Campeões e dois da La Liga, com Vini marcando o gol da vitória na final da Liga dos Campeões de 2022 contra o Liverpool. A química entre a dupla pode ser um divisor de águas para as ambições do Brasil na Copa do Mundo.

Casemiro – O general de confiança

Um dos jogadores mais consistentes de Ancelotti, Casemiro foi um pilar do meio-campo do Real Madrid. O italiano supervisionou tanto sua ascensão inicial durante sua primeira passagem pelo Bernabéu quanto seu domínio contínuo em sua segunda passagem. Juntos, eles conquistaram mais um título da Liga dos Campeões em 2022.

Agora com 33 anos, Casemiro retorna à seleção nacional pela primeira vez desde 2023, e sua convocação diz muito sobre o respeito que Ancelotti tem por sua liderança, inteligência e disciplina tática.

Em um meio-campo brasileiro que tem carecido de equilíbrio nos últimos anos, Ancelotti pode mais uma vez recorrer a Casemiro para ancorar a equipe.

Richarlison – Reacendendo a chama

Embora sua fase no Tottenham tenha sido irregular, Richarlison teve uma de suas temporadas mais produtivas sob o comando de Ancelotti no Everton.

Em uma equipe construída em torno de transições rápidas e movimentos estruturados, Richarlison se destacou, marcando 20 gols e dando quatro assistências em 59 partidas sob o comando do italiano.

A decisão de Ancelotti de convocá-lo para a seleção brasileira, após quase dois anos longe dos gramados internacionais, mostra a confiança na conexão entre os dois.

Seja como centroavante ou ponta, Richarlison pode se tornar uma opção importante no ataque em evolução do Brasil.

Outros esperando sua chance

Além dos jogadores incluídos na primeira convocação de Ancelotti, há vários outros que podem se beneficiar de suas conexões com o Real Madrid: Rodrygo, Endrick e Éder Militão.

Gerson, cujo time do Flamengo é um dos favoritos na apostas libertadores, assinou um pré-contrato para se juntar ao Real Madrid na entressafra, em março de 2015, mas Ancelotti foi demitido em maio, antes que eles tivessem a chance de unir forças.