Responsáveis por estimular várias funções cerebrais, como a memória, a percepção, a linguagem, a atenção e as funções executivas, os exercícios cognitivos são uma ótima forma de manter o cérebro sempre ativo -- ou, se preferir, “em movimento”.

“Assim como os exercícios físicos melhoram o nosso corpo de uma forma geral, os exercícios cognitivos melhoram as funções do cérebro. E eles não devem ser feitos apenas por crianças, que ainda estão em desenvolvimento, como muitos pensam. Quanto mais velhos ficamos, mais temos de manter uma rotina de atividades que colocam nosso cérebro para funcionar”, explica a neuropsicóloga Bárbara Calmeto diretora do Autonomia Instituto. A seguir, ela dá algumas dicas de como realizar esses exercícios diariamente:

- Medite: a meditação envolve focalizar a atenção de uma forma calma e controlada;

- Jogue: Jogar ajuda na diminuição do risco de deficiência cognitiva em adultos mais velhos;

- Faça palavras cruzadas: Essa prática ajuda a atrasar o início do declínio da memoria em pessoas com demência pré-clínica;

- Socialize: Pessoas com contato social mais frequente têm menos probabilidade de sofrer de declínio cognitivo e demência;

- Aprimore o vocabulário: Ao ler um livro ou assistir a um programa, anote quaisquer palavras que não sejam familiares e procure seu significado no dicionário;

- Use a mão não dominante: Usar a mão oposta a que você habitualmente usa pode ser, além de desafiador, uma ótima maneira de aumentar a atividade cerebral. (Da Redação)