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Saúde

Onda de calor reforça necessidade de proteger os olhos

Os problemas decorrentes da falta de cuidado com os olhos no verão incluem desde a conjuntivite até outros mais graves

25 de Janeiro de 2022 às 12:03
Da Redação [email protected]
Uso de óculos escuros
Uso de óculos escuros (Crédito: Freepik)

Uma onda de calor intensa atinge a região central da América do Sul nestes próximos dias e pode fazer com que cidades na Argentina, Uruguai e Paraguai registrem temperaturas recordes, próximas dos 50º C. Causado por uma massa de ar quente e seca, o fenômeno repercute também no sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde os termômetros podem chegar a 40º C. O estado de São Paulo também deve registrar aumento das temperaturas.

A área da cidade de Uruguaiana pode ver uma escalada de calor com máximas de 41º C e 42º C nos próximos dias. Até regiões mais frias, como a Serra Gaúcha, podem ter marcas extremas no final da semana, com máximas de até 37º C em Caxias do Sul e ao redor dos 40º C nos vales de Farroupilha e Bento Gonçalves.

No verão, os raios UV (ultravioleta) chegam com maior intensidade, afirma a doutora Gabriela Filgueiras Sales, oncologista e vice-diretora da Maple Tree Brasil. Assim, é necessário redobrar a atenção com os olhos, os quais, juntamente à pele, são as partes mais estão sujeitas a riscos decorrentes da exposição ao sol.

Dra Gabriela Filgueiras Sales, oncologista e vice-diretora da Maple Tree Brasil - Divulgação
Dra Gabriela Filgueiras Sales, oncologista e vice-diretora da Maple Tree Brasil (crédito: Divulgação)

Os problemas decorrentes da falta de cuidado com os olhos no verão incluem desde a conjuntivite e ceratite de exposição, que se manifestam com sintomas como irritação dos olhos, sensação de corpo estranho neles ou desconforto com a luminosidade, até outros mais graves.

De acordo com a especialista, anos de exposição dos olhos ao sol sem proteção adequada – isto é, óculos escuros, bonés ou chapéus – podem causar o surgimento de alguns tumores oculares e aumentar sensivelmente o risco de catarata.

Em relação ao horário de maior risco, às crianças é recomendado que tomem sol até às 10 horas ou após às 17 horas, o que vale também para os dias nublados.

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