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Covid-19

Queda de cabelo pós-Covid pode ser revertida, diz cientista

28 de Abril de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
Ciclo capilar natural se encarrega de solucionar o problema.
Ciclo capilar natural se encarrega de solucionar o problema. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Um dos efeitos remanescentes da Covid-19 é a queda de cabelo de quem foi contaminado pelo coronavírus. Essa situação acontece após a pessoa ter se curado, porém uma boa notícia para elas é que ele vai voltar a crescer normalmente.

Segundo a especialista em cosmetologia Jackeline Alecrim, isso acontece porque o cabelo tem um ciclo que engloba a fase ativa de crescimento chamada anágena que pode durar de dois a seis anos, e, ao final deste período, ele entra em uma espécie de repouso, cai e é substituído por um fio igual a ele. Porém, ela lembra que “tal situação ocorre de forma aleatória no couro cabeludo, fazendo com que nossos fios estejam em diferentes fases, ocorrendo de modo harmonioso, não será percebido redução do volume geral”.

Porém em situações de stress fisiológico, o ciclo capilar pode ser alterado, fazendo com que muitos fios migrem abruptamente para a fase telógena responsável pelo “descarte” do cabelo. Esse tipo de manifestação, chamado de eflúvio telógeno, pode ser provocado quando a pessoa sofre uma infecção, como uma pneumonia, ou até mesmo um estresse psicológico importante. Além disso, tem se demonstrado um relato cada vez mais frequente em quadros pós Covid-19.

A boa notícia é que não é preciso se desesperar. Como define Jackeline Alecrim, a tendência, após quadros de eflúvio telógeno, é que os fios sejam recuperados. “O paciente pode ter uma perda abrupta, mas como não se trata de uma doença no couro cabeludo e sim uma condição transitória, esse cabelo tende a ser recuperado”.

Jaqueloine alerta, no entanto, que, “se o paciente tiver doenças prévias ou alteração anterior no couro cabeludo, como uma calvície, por exemplo, o quadro merece uma atenção especial para evitar a dificuldade de reposição de fios que pode ocorrer.

De acordo com pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia que analisaram um estudo sobre o tema com um total de 48 mil pacientes, os cinco sintomas mais comuns da Covid-19 prolongada são: fadiga (58%), dor de cabeça (44%), dificuldade de atenção (27%), perda de cabelo (25%) e falta de ar (24%). (Da Redação)