Todo mundo quer ver os pavões assim: com a cauda aberta. Foto: Loic Venance / AFP

O pavão, com certeza, é um dos bichos mais curiosos e coloridos do mundo animal. Qualquer pessoa que encontra um pavão pela frente logo torce para que, a qualquer momento, ele abra sua linda cauda em forma de leque.

Eles são nativos da Índia, Sri Lanka, Indonésia (pavão-indiano), Tailândia, Camboja, Malásia (pavão-verde) e Congo (pavão do congo). Sua alimentação é bem diversificada: comem insetos, sementes e frutas. Essas aves vivem cerca de 30 anos e adoram passar a noite lá no topo das árvores. É lá também que elas sobem quando se sentem ameaçadas. Mas, para chegar até lá, precisam voar. E diferente de outras aves, que saem do chão com facilidade, os pavões têm que correr para, só então, conseguir levantar voo. Por isso mesmo são famosos, entre as aves, por não se saírem muito bem nessa tarefa de voar.

Em Sorocaba é possível ver pavões de pertinho lá no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros. E quando você encontrar um deles -- muitas vezes atravessando a “rua”, entre um recinto e outro -- vale torcer para que ele esteja querendo chamar a atenção de alguma fêmea. É nessa hora, e com esse objetivo, que os machos -- que são os coloridos -- abrem a cauda. Mas ele não faz isso assim, logo de cara: primeiro ele vira de costas e depois, de novo de frente, se exibe para impressionar com a cauda, que pode ter até dois metros de altura. As fêmeas da espécie também têm cauda -- mas elas são formadas por penas acinzentadas.