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Crianças dizem quais são as pessoas que as inspiram

05 de Janeiro de 2020 às 00:01

Em quem você se inspira? Conrado também tem seu pai, que é ator, como espelho. Tanto é que começou a seguir a carreira já aos 4 anos. Crédito da foto: Antonio Carlos Zardos / Divulgação

Desde criança, estamos sempre nos espelhando em alguém. Um ídolo, como um astro da música ou do esporte, um professor ou mesmo os próprios pais ou irmãos. São exemplos que seguimos ou gostaríamos de seguir. Com certeza você também tem alguém assim em sua vida. Já parou para pensar nisso? O Cruzeirinho conversou com algumas crianças para saber quem elas têm como espelho e as respostas foram bem legais.

A Alice Maciel de Oliveira, de 10 anos, é fã da cantora e compositora norte-americana Kate Perry. Basta ouvir o nome dela que o seu coração bate forte. “O que eu mais gosto é da voz dela, também do estilo, que é bem diferente das outras artistas”, comenta a garota, que mora na Vila Lucy, em Sorocaba. Assim como a popstar, a Alice também gosta muito de usar roupas bem coloridas e, claro, de cantar. Apaixonada por música, Alice inclusive quer ser cantora profissional quando crescer.

Em quem você se inspira? Alice afirma que é fã da cantora e compositora norte-americana Kate Perry. Crédito da foto: Antonio Carlos Zardos / Divulgação

Além de praticar canto diariamente, um dos seus hobbies favoritos é pesquisar na internet a tradução das letras das músicas de Kate. “A maioria das letras é bem sentimental”, explica. A admiração pela cantora americana é tão grande que em 2018 seus pais a levaram para assistir ao show “Witness -- the tour”, que a Kate Perry apresentou no Allianz Parque, em São Paulo. “Eu chorei porque foi a realização de um sonho”, afirma.

Em quem você se inspira? O ídolo de Matheus Rodrigues Arrojo, 8 anos, é o astronauta norte-americano Neil Armstrong. Crédito da foto: Antonio Carlos Zardos / Divulgação

O ídolo de Matheus Rodrigues Arrojo, 8 anos, faleceu em 2012, mas entrou para a história como o responsável por um feito que é considerado “um grande salto para a humanidade”. É o astronauta norte-americano Neil Armstrong, que se tornou o primeiro homem a pisar na Lua em 1969. “Imagina que legal pisar na Lua! Vou estudar para conquistar isso, mas se eu não conseguir, quero ser pesquisador ou professor desta área”, afirma Matheus, que mora na Vila Flora, em Votorantim, e vai para o quarto ano. Ele acrescenta que sempre gostou de ciência e sua admiração por Armstrong cresceu ainda mais, já que no último ano letivo aprendeu mais sobre o sistema solar.

Em quem você se inspira? Manuela quer ser atriz e tem como referência sua professora de teatro. “Ela me inspira”, comenta. Crédito da foto: Antonio Carlos Zardos / Divulgação

Já a Manuela Guerreiro Peinado, de 10 anos, quer ser atriz quando crescer. Apesar de ser fã da Sophia Valverde, a estrela da novela “As aventuras de Poliana”, do SBT, a sua grande referência, até o momento, é a sua própria professora de teatro Bárbara Diggelmann. Manuela começou a fazer aulas de teatro na própria escola onde estuda, em 2019, e ficou com o papel de protagonista no espetáculo “Mulan” apresentado no final do ano, dirigido pela Bárbara. “Ela me inspira bastante. A Bárbara já participou de vários espetáculos e também canta muito bem”, comenta. Manu conta que além de ser uma artista talentosa, a sua professora também é muito paciente com toda a turma e dá várias dicas sobre como memorizar o texto e melhorar a interpretação das cenas no palco. “Nos ensaios ela levanta e começa a encenar com a gente e isso é muito legal”, diz.

Maria Clara Ferreira Nascimento, de 12 anos, que mora no Trujillo, tem um canal no YouTube, intitulado “Pretinha, sim”, na qual ela faz comentários sobre arte e cultura negra, e até coberturas de eventos na região. Ela afirma que sua principal inspiração para os vídeos é a jornalista Maju Coutinho, apresentadora do Jornal Hoje, da Rede Globo. “Me inspiro muito nela, porque é uma mulher forte, bonita e que fala muito bem”, comenta.

Em quem você se inspira? Maria Clara tem um canal no YouTube e se inspira na jornalista Maju Coutinho. Crédito da foto: Antonio Carlos Zardos / Divulgação

Maria Clara detalha que passou a acompanhar o trabalho de Maju há aproximadamente quatro anos, quando ela era a “garota do tempo” do Jornal Nacional. “Passei a segui-la no Instagram e desde então acompanho a carreira dela, torço e vibro a cada conquista. Sei que ela batalhou bastante para chegar onde chegou”, comenta.

Em quem você se inspira? Caio conta que seu principal ídolo mora na sua própria casa. “É o meu pai”, disse. Crédito da foto: Antonio Carlos Zardos / Divulgação

Outra criança que se inspira em alguém é Caio de Abreu Vasconcelos, de 9 anos. Morador do Jardim Clarice, em Votorantim, ele conta que seu principal ídolo mora na sua própria casa. “É o meu pai”, afirma. Caio conta que ainda não decidiu se vai trabalhar como eletricista, igual seu pai, Leonardo Alonso, mas comenta que nas horas de folga o seu ídolo está sempre disposto e animado para brincar. “Ele brinca comigo de várias coisas e todas as brincadeiras são legais. Ele também já me ensinou a construir brinquedos”, comenta. “Meus primos também são referência, mas não tenho um favorito. Gosto de todos eles”, complementa.

Conrado Maldonado Cintra Marins, de 7 anos, também tem seu pai como espelho. Mas o que é brincadeira para ele também é, de certa forma, uma profissão. Rodrigo Cintra, pai de Conrado, é ator e diretor de teatro e sempre incentivou a participação do filho nos palcos. Tanto é que Conrado fez sua estreia como ator com apenas 4 anos, em uma performance artística para centenas de pessoas na Festa Junina de Sorocaba. “Às vezes tenho dificuldade para decorar as falas, mas o meu pai me ajuda”, diz.

Nos últimos anos, a companhia teatral dirigida por Rodrigo tem pesquisado a linguagem circense e Conrado, por acompanhar tudo bem de perto, gostou tanto da experiência que começou a fazer aulas de circo em uma escola especializada e não parou mais. No último espetáculo do grupo, Conrado fez um número aéreo de trapézio ao lado de um trapezista profissional. “Não fico nervoso, não. Gosto quando aplaudem, que é sinal de que gostaram”, diz.

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