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Direito a infância

06 de Dezembro de 2020 às 00:01

Direito a infância Crédito da foto: Divulgação

Vanessa Marconato Negrão

Em 1989, há 31 anos, foi criado Pela Assembleia Geral das Nações Unidas um documento sobre os direitos das crianças: a Convenção dos Direitos das Crianças. Na época, 193 países concordaram com suas intenções e a assinaram, reconhecendo que a criança deve ter o pleno e harmonioso desenvolvimento de sua personalidade; deve crescer no seio da família, em um ambiente de felicidade, amor e compreensão; entre outros direitos. Como, por exemplo: ter um lugar para morar; o que comer e beber; receber proteção de qualquer tipo de viol ência; poder estudar e expressar o que pensa e sente.

Com delicadeza e simplicidade, “Eu tenho direito de ser criança” fala de condições básicas de vida e bem estar que são negadas a muitas crianças no mundo inteiro. A cada página, a voz de uma criança nos explica cada um desses direitos.

Eu aqui fiquei imaginando como seria o mundo se tudo que está escrito nesse livro fosse respeitado. “Tenho o direito de jamais sofrer qualquer forma de violência”. “Tenho o direito de ser tratado com os melhores remédios que os homens inventaram!”. Só esses dois direitos já nos fariam ter um mundo infinitamente melhor, por gerações.

Convido você a sonhar comigo nas páginas desse livro tão importante, escrito por Alain Serres, que como eu, foi um professor do jardim da infância, e ilustrado por Aurélia Fronty, uma artista plástica que hoje se dedica a produção de livros para a infância. “Eu tenho o direito de ser criança” é publicado pela Pequena Zahar.

Vanessa Marconato Negrão é professora e apaixonada por literatura infantil.