A data está confirmada: no sábado, dia 7 de outubro, será a 4ª edição do Poli Cultural, um evento que reúne alunos e professores. O público em geral pode participar para acompanhar uma série de atividades, numa demonstração de talento, criatividade e conhecimento da comunidade escolar.

Dessa forma, é até difícil classificar o Poli Cultural, pois ao mesmo tempo que tem caraterísticas de uma Feira de Ciências também consegue promover atividades culturais, com apresentações e mostras.

Sob a supervisão dos professores, os estudantes trabalham um tema. O projeto pedagógico é explorado para proporcionar em todas as etapas conhecimento e interação. Como sempre o aluno é o protagonista, aliás essa é a proposta do Politécnico, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA).

Por isso, o desafio é a busca da construção do conhecimento, com a realização de pesquisas, elaboração de protótipos, maquetes e outros trabalhos manuais. Além disso, os estudantes também são os responsáveis por pensar na organização do espaço e apresentação para os visitantes no dia do evento. Tudo é acompanhado de perto pelos educadores, que ajudam na concretização das ideias e nas escalas. Afinal, é para ser um momento especial para todos.

“É mais do que uma simples feira do conhecimento, o evento é um dia de encontros e de integração entre a família e a escola, um dia de muita alegria e emoções”, explica Laura Arato Rocha Camargo Pereira, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II, da Unidade Centro. A profissional tem razão. As famílias participam desse dia prestigiando o trabalho dos estudantes. E pode ter certeza, quem faz a visita vai embora com mais conhecimento do que quando chegou. Até por que os projetos são interdisciplinares, com metodologias diferentes, envolvendo diversas áreas. Por enquanto, os alunos seguem nos preparativos para o dia 7 de outubro e prometem um evento feito com muito empenho.

Por que é tão importante?

Sempre tem quem duvida da importância desse tipo de atividade. Ora, basta lembrar que o ambiente escolar é fundamental para desenvolver habilidades e competências. Dessa forma, um evento como esse valoriza várias frentes. O aluno passa a ter um pensamento sistêmico, para aplicar o que é aprendido na sala de aula e nos livros, além de ter ganhos que contribuem para aumentar a inteligência emocional, já que aprende a lidar com as emoções, trabalhar em equipe e desenvolver a comunicação. Isso tudo é importante para uma formação integral da criança e do adolescente.

Trata-se de uma experiência desafiadora. Imagine que aluno se dispõe a explicar o trabalho realizado para os visitantes, tem satisfação em concluir um projeto e pode ainda acompanhar a reação das pessoas contemplando e aprendendo. O evento ainda proporciona outras experiências, como tocar um instrumento para o público ou ainda tocar com um professor. “No ano passado o professor de Matemática Rafael e o professor Arthur de Educação Física tocaram bateria com os alunos. Todos os desafios, mesmo os pequenos são superados. É uma oportunidade para descobrir novas habilidades, além de fazer novas amizades”, comenta a coordenadora pedagógica.

Para quem está curioso com o que vai encontrar, adiantamos que entre os temas a Educação Infantil vai trabalhar ‘O eu transformo o mundo’, com subtemas diferentes entre as turmas de cada unidade. O Ensino Fundamental irá proporcionar conhecimentos variados, desde a cultura africana até os desafios de Ciências e Matemática, enquanto o Médio abordará assuntos atuais, como sustentabilidade.

Agenda

Dia: 07/10 (sábado)
Horário e Local: 9h às 15 horas, na Unidade Centro, e das 10 às 15 horas, na Unidade do Alto da Boa Vista
Entrada: Gratuita

Controle das emoções ajuda a ter um bom resultado no Enem

A professora de Gramática, Interpretação de Texto e Itinerário Formativo de Língua Portuguesa, Cássia Funes, é a responsável por ajudar na preparação dos alunos para o ‘temido’ Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, que possibilita o acesso às principais universidades. Neste ano a prova será realizada nos dias 5 e 12 de novembro em todo o país. A educadora procura ‘desmitificar’ o assunto e passar segurança didático-pedagógica aos alunos. Nessa entrevista as principais orientações para encarar esse momento de uma forma saudável.

JCS: Como lidar com ansiedade?

Cássia: A ansiedade faz parte de nossa vida, é normal que ela se apresente nesse período que antecede ao Enem e nos dias da prova. Faz-se necessário que, ao perceber alguns sintomas físicos ou psicológicos, o estudante passe a se observar, como e quais os pontos que estão gerando a ansiedade e a partir daí traçar estratégias para trabalhar com ela a seu favor.

JCS: Como você orienta os alunos para a preparação?

Cássia: Oriento-os que procurem organizar seu tempo de estudo, desenvolver uma disciplina de horários e de ações e tentar mantê-la. Preferencialmente, revisar o que foi ensinado, fazer mapas mentais ou resumos e resolver exercícios sobre o assunto. Pois, acreditamos que o aluno, a essa altura da vida escolar, tenha adquirido autonomia intelectual para fazê-lo. Elencar os conteúdos que tem maior e menor facilidade de entendimento. Planejar um tempo maior para estudar o que ele percebe que tem mais dificuldade. Elaborar um cronograma de dias e horários e respeitá-lo. Estudar exige muito esforço, portanto, é bom que haja um tempo de descanso e lazer também. Assim como ter uma rotina de sono para que possa ter uma boa disposição no dia seguinte. O lazer pode incluir filmes, curtas, documentários, peças teatrais, músicas, poesias, livros, que poderão ajudar no repertório da competência leitora (no conhecimento de mundo) e da competência produtora de texto.

JCS: Nesse momento, com o que não adianta se preocupar?

Cássia: Não se preocupar com o aquilo que ele acha que não fez ou não aprendeu. Ele deve procurar pensar e relembrar sua trajetória estudantil. Focar naquilo que fez. Por exemplo, no Colégio Politécnico o estudante foi e é submetido a vários simulados, aprendeu a trabalhar com o tempo. Aprendeu a dividir o tempo entre as questões objetivas e a redação... deve afastar pensamentos negativos e focar nas realizações de seu percurso estudantil, que foram muitas.

JCS: Em casa, como os pais podem ajudar?

Cássia: Durante o processo de estudo, disponiblizar um espaço tranquilo, ajudar a se organizar com relação a horários. Procurar incentivar a estudar e persistir nos estudos. Dizer que houve todo um processo de preparação para se chegar a esse momento. Como diz o filósofo e professor Mário Sérgio Cortella, devemos ser um ‘realista esperançoso’. (Denise Rocha)

Fique por dentro

DOAÇÕES - Segue até o dia 6 de outubro a arrecadação de brinquedos nas Unidades Alto da Boa Vista e Centro. As doações serão entregues para três instituições que atendem crianças e adolescentes. A iniciativa da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA) busca incentivar uma atitude solidária ao mesmo tempo em que permite um momento de alegria para bebês, crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade. Serão beneficiadas a Ação Comunitária Inhayba (180 crianças e adolescentes), a Escolinha de Futebol Estrelas (120 crianças) e Motoheróis (100 indígenas, desde bebês até 15 anos). Podem ser doados brinquedos novos ou usados em bom estado; pacotes de fraldas descartáveis; caixas de bombom; artigos de arte e papelaria; jogos de tabuleiro e de cartas; bolas e artigos esportivos. “Doar é um ato de amor ao próximo”, reforça Francine Oliveira, coordenadora pedagógica do Politécnico, que participa da ação.

BOLSAS - Saiu ontem (22) o resultado com o nome dos dez alunos contemplados com as bolsas de estudo de até 100%. Na manhã do sábado, dia 16, os estudantes participaram da prova, realizada nas duas unidades. O tradicional Concurso de Bolsas é voltado para os alunos que estão concluindo os 5º e os 9º anos. As avaliações priorizaram Matemática e Português, em três horas de prova. O corpo docente do colégio elaborou as questões e também preparou os alunos para o dia do exame, inclusive visando o controle do nervosismo e ansiedade, naturais em situações como essa. Os pais e responsáveis dos que tiveram os melhores desempenhos foram comunicados pela Direção por telefone e aplicativos de mensagem.