Educação
A educação é o que transforma
Colégio prioriza relação com a família para que estudantes conquistem melhores resultados
O Colégio Politécnico é a pauta principal das reuniões semanais do Conselho da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA). O olhar é sempre voltado para o planejamento dos investimentos. O presidente do Conselho de Administração da FUA Hélio Sola Aro frisa que o foco é fortalecer uma educação sólida. “Nós acreditamos que a educação transforma as pessoas e a vida de todos. Então, estamos auxiliando nessa formação”, diz.
Um dos desafios é a busca incessante das inovações tecnológicas e educacionais. Mas é a própria experiência pessoal do presidente que serve como um norteador para a tomada de decisões. Como pai de duas meninas, de 14 e 5 anos, ele sabe da importância de estar presente na vida escolar das filhas. “Eu vejo a dificuldade que muitas vezes elas encontram nas atividades e procuro participar desse momento, apoiando, incentivando e entendendo o que está se passando. É preciso participar, é o que faz a diferença nesse processo de aprendizado”, explica Hélio.
Papel da família
A partir desse exemplo é até mais fácil a compreensão do papel da família no contexto educacional dos estudantes no Colégio Politécnico. “A criança e o adolescente vivem muito a escola nessa fase da vida, quando estão cursando o Ensino Fundamental e o Médio. E como não poderia ser diferente, os pais e os professores também acompanham. O ambiente precisa ser propício para o desenvolvimento das habilidades”, fala ao destacar que a escola é uma continuidade da casa.
Quem visita as instalações, das duas unidades, no Centro e no Alto da Boa Vista, percebe facilmente a preocupação com os detalhes: desde estrutura - que está sempre passando por melhorias - até a necessidade de criar um ambiente agradável, focado no bem-estar dos alunos.
Trata-se de uma dedicação com o momento presente, mas que está voltada para o futuro. Afinal, a educação é o diferencial na formação dos cidadãos de amanhã, afinal eles serão empresários, comerciantes, médicos, advogados, dentistas, professores, entre tantas profissões que poderão escolher. Para Hélio, é preciso lembrar que independente do caminho que vai ser trilhado, as crianças serão os adultos que vão tomar as decisões determinantes que irão impactar na vida de todos. A educação recebida nesses primeiros anos de vida assume relevância nesse contexto, vai ficar gravada e influenciar nas escolhas. É a base para valores fundamentais, como ética, respeito, altruísmo e tantos outros. “É o que queremos transmitir, sabendo que eles vão levar isso para casa também”, comenta.
Planejamento
Os investimentos são planejados com antecedência. “Em todo momento pensamos na infraestrutura, o objetivo é sempre melhorar”, diz ao ressaltar que o ano de 2024 já está sendo discutido, visando consolidar o que está sendo feito e criar um ambiente ainda mais propício para os estudantes, com a prática de esportes e ensino de língua estrangeira. “A cada dia aparecem coisas novas e canalizamos os recursos para essas inovações. Os diretores da Fundação não têm ganho financeiro, então todo resultado é voltado para o colégio e para investir em filantropia”, reforça e continua, “queremos estar sempre entre os melhores colégios”.
A motivação vem do dia a dia, os exemplos e tantas histórias vivenciadas pelo corpo docente aumentam a certeza de que vale a pena investir em educação de qualidade. “No cotidiano, tem algumas coisas que nos deixam pessimistas, mas dentro do Poli a gente vê que tem solução, nossos alunos mostram que vale a pena acreditar na educação e na filantropia”, explica Hélio.
Para ele o esforço também é percebido em casa pelos pais por meio das atitudes dos filhos. O desafio sempre vai ser o ser humano, buscando agregar alunos, professores, família e equipe para compartilharem um ambiente harmônico e voltado para o desenvolvimento. “A família é o mais importante. Nosso foco é preservar e valorizar isso. A criança é o futuro; a educação é primordial para uma base sólida”, conclui.
Vestibular precisa ser uma escolha consciente
Os alunos do Ensino Médio iniciam o primeiro ano com muitas novidades. Eles encaram novas disciplinas e também se deparam com a ansiedade para tomar uma decisão sobre qual carreira vão querer seguir. Em meio a tantas incertezas, a melhor orientação é não se cobrar tanto. Os professores são aliados importantes para ajudar a esclarecer dúvidas e definir como serão os estudos.
A professora de Física do Colégio Politécnico, Daniele Carolina Fonseca da Cruz, acompanha as turmas do 1º ao 3º ano e costuma tranquilizar os estudantes. “É natural a ansiedade, eles sabem quais disciplinas gostam mais, da área de Exatas ou Humanas, mas ainda não sabem qual profissão vão escolher”, comenta ao falar do perfil da maioria dos alunos.
A própria experiência dela ajuda nesse sentido. A profissional é formada em Engenharia Química, com Licenciatura em Química e Física, mestrado em Ciências dos Materiais, doutorado na mesma área em andamento, além de graduação em Logística. Com base nisso costuma dar orientações inclusive para os estudos. “A instituição escolhida e a área determinam quais temas poderão ser cobrados”, explica.
Preparação
No Politécnico existe uma preocupação em proporcionar um ambiente saudável. Uma disciplina foi pensada exatamente para orientar e ajudar os alunos nesse momento tão importante da vida. O professor Tiago Pedroso de Almeida é o responsável pelo Projeto Vestibular há dois anos. Ele também possui uma formação diversificada, que ajuda na conversa com os estudantes. Tiago é bacharel em Ciências Biológicas, pela UFSCar Sorocaba, com mestrado em Ciências dos Materiais. Ele ainda morou pouco mais de dois anos na Holanda durante o doutorado em Bioenergia, pela Universidade de Delft com a Unicamp/USP/Unesp. “É possível ir estudar fora do país ou em outra cidade, mas é importante pesar os prós e contras, pois sempre existem”, explica. Além disso, a escolha das instituições também deve ser levada em conta. “Muitas vezes, numa faculdade privada a pressão fica apenas sobre o professor, numa pública vai depender mais do aluno a busca pelo próprio conhecimento”, comenta. A pressão e a ansiedade da escolha são percebidas pelo professor que diz que isso costuma atrapalhar. Ele fala que “achar uma profissão para o resto da vida” é um ‘peso’ sobre os jovens. “Falo para tentar, mas se não gostar, ter coragem de sair” diz ao reforçar que hoje existem inúmeras áreas e possibilidades.
Mas afinal o que fazer? Uma boa sugestão é investir tempo em pesquisa, desde a área de conhecimento até o mercado de trabalho, além das dificuldades e benefícios. Quanto mais informação, mais fácil tomar uma decisão.
Investimentos são constantes
“O que se leva daqui é o que se aprendeu” costuma falar o gestor da FUA Pedro Gimenes, que inclusive possui experiência como educador. Mas em seguida já complementa que, apesar do foco ser o ensino de qualidade, o ambiente adequado contribui para o aprendizado. Além disso, a pesquisa em busca de novas ferramentas e tecnologias também faz parte da rotina. Por isso é que sempre se busca dar aos professores as melhores ferramentas pedagógicas.
Nos próximos dias, serão instaladas catracas eletrônicas para controle de acesso, com leitor facial, dos horários de entrada e saída dos alunos. Na unidade do Alto da Boa Vista, até mesmo o estacionamento terá um equipamento para leitura digital das placas dos veículos. Recentemente todas as câmeras, que fazem parte do Sistema de Segurança das duas unidades escolares foram trocadas para permitir o mais amplo controle de todo ambiente escolar.
Além disso, também foram realizadas obras de revitalização, pintura e modernização das unidades. Na área esportiva, seguem em andamento a conclusão das obras da construção do Ginásio de Esportes, da unidade do Alto da Boa Vista; o espaço já existente na unidade do Centro também passa por mudanças para ficar nas mesmas condições.
Com um ambiente seguro, moderno e bem cuidado fica mais fácil cuidar do que realmente importa. É o que defende Pedro ao explicar que a qualidade do ensino é o que realmente faz a diferença na vida dos alunos. “Nosso objetivo é realmente a transformação do ser humano, é a educação”, conclui. (Denise Rocha)
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