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Da decoração ao design, 10 boas apostas

17 de Janeiro de 2021 às 00:01

Pequenos detalhes devem ser priorizados na hora da montagem dos home offices. Crédito da foto: Divulgação

O ano de 2020 não deixará muita saudade. Mas, ao menos, algum aprendizado. O período de isolamento nos fez compreender o quanto viver em ambientes melhor planejados pode contribuir para a nossa qualidade de vida. Mais do que isso, nos fez arregaçar as mangas e agir por conta própria. Seja improvisando um escritório doméstico, mudando as cores das paredes ou até mesmo processando nosso lixo.

Agora tudo recomeça. O vírus ainda impõe muitas restrições, mas já há luz no fim do túnel. E, com ela, o desenho de uma nova casa que já se insinua no horizonte. Por ora, confira algumas apostas:

Questão de bem-estar

Em todos os segmentos da decoração, em 2021, a atenção ao estilo de vida de cada um estará no centro das discussões. Decorar com personalidade e emoção será, mais do que nunca, essencial. Frente a toda e qualquer tendência, valorizar o bem-estar individual será questão prioritária e deverá nortear todas as nossas escolhas: da cor das paredes de nosso quarto à luminária de cabeceira. Do desenho do móvel às roupas da cama.

Mão na massa

O distanciamento social imposto pela pandemia abriu um mundo de possibilidades para quem, desde sempre, pretendia se aventurar em alguma área do “faça você mesmo”. Em 2021, ao que tudo indica, continuaremos na mesma marcha. Você vai aprender novos pratos, mas suas habilidades devem ir além da cozinha. O artesanato e a jardinagem estão em alta e não se surpreenda se eles entrarem na sua órbita no próximo ano.

Escritórios privativos

Enquanto no ano passado todas as atenções se voltaram para a aquisição do mobiliário básico, em 2021, as condições de implantação serão priorizadas na hora da montagem dos home offices. Pequenas reformas para aprimorar as condições de ventilação, iluminação e principalmente privacidade - como a adoção de divisórias, no caso do escritório dividir espaço com outros ambientes - estarão na ordem do dia. Assim como a pintura em tons mais relaxantes e o cultivo interno de plantas.

Interiores calmos

Após tantos meses confinados, sabemos hoje o quanto uma atmosfera tranquila em casa pode ampliar nossa sensação de bem-estar. Daí porque as tonalidades neutras, do cinza ao bege, passando pelo areia e pelo off white, prometem ocupar o topo das preferências nas paletas dos arquitetos e decoradores. Mas isso não significa ambientes monocromáticos. Sutilmente, tons mais ousados devem marcar presença em vasos, acessórios e objetos de arte, deixando de lado qualquer traço de monotonia.

Objetos mais autênticos

Em 2021, móveis e objetos de plástico e materiais sintéticos devem sair um pouco de cena, abrindo espaço para matérias-primas mais naturais e orgânicas. Claro que a ampliação da consciência ambiental vivenciada durante os dias de pandemia colaborou para isso. Mas, para além da preocupação com a sustentabilidade, o desejo de se sentir mais próximo da natureza também desempenhou papel-chave. Portanto, é chegada a hora e a vez das madeiras, pedras, cerâmicas e tecidos naturais. De preferência, com pouco - ou quase nenhum - revestimento.

Diversão garantida

Não sabemos por quanto tempo ainda teremos de abrir mão do entretenimento externo, prolongando assim nossa permanência em casa. Logo, nada mais natural que, em 2021, procuremos não apenas turbinar nossas sessões de cinema domésticas, por meio de TVs maiores e sistemas de som superiores, mas que também procuremos mobiliar nossas salas e cozinhas com mesas e cadeiras mais belas e adequadas. Seja para recepcionar muitos jantares indoor ou realizar animadas partidas e jogos na companhia da família.

Um toque manual

Desenho contemporâneo, mas produzido a partir de técnicas artesanais, como o trançado à mão. É a partir dessa junção que devem tomar corpo muitos dos móveis e objetos projetados em 2021 Segundo os designers, trata-se de uma forma eficiente de aumentar a conexão com comunidades locais de produtores e ainda colaborar para uma cadeia de consumo mais sustentável. Para os consumidores, a chance de desfrutar de produtos mais significativos, capazes de transmitir uma sensação de maior exclusividade.

Móveis flexíveis

Em 2021, a procura por móveis e acessórios mais leves e flexíveis tem tudo para crescer exponencialmente. Uma vez que os ambientes ganharam uso multifuncional - hospedando de aulas a momentos de meditação -, a decoração deve estar pronta para se adaptar às novas circunstâncias. Além de lustres e luminárias fáceis de transportar, mesas que eventualmente podem funcionar como assentos extras, serão mais do que nunca cobiçados. Até porque, nunca se sabe quem vem para jantar.

Design assinado

Mais seletivas, as pessoas estarão também mais atentas à qualidade do que comprarem e menos interessadas no descartável. Visto como um investimento a longo prazo, o móvel assinado ganhará assim ainda mais espaço. E não apenas em função de sua longevidade. Mas por carregar um significado intrínseco. O que é especialmente bem-vindo em um momento como o nosso, em que buscamos estabelecer relacionamentos mais profundos com todas as coisas.

Olhar sustentável

Tão ou mais importante que a forma em si, os materiais prometem ganhar destaque no design de mobiliário em 2021. Matérias-primas de base natural, superfícies rústicas, outras agradáveis ao toque e ainda aquelas capazes de sugerir uma sensação de calma e tranquilidade devem surgir com força em sofás, cadeiras e poltronas. Por meio de materiais mais ecológicos, processos de produção menos agressivos ao meio ambiente, e sobretudo madeiras de reflorestamento, o apelo sustentável mais uma vez se fará sentir. (Marcelo Lima/Estadão Conteúdo)

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