Olha o Passarinho
Tapicuru
Nome popular: Tapicuru
Nome científico: Phimosus
infuscatus (Lichtenstein, 1823)
Você já viu uma ave toda preta, com um bico comprido e curvado, e uma cara vermelhinha sem penas? Esse é o tapicuru, um tipo de íbis (da mesma família das íbis sagradas do Egito), uma ave incrível que vive em nossa cidade. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela?
Observe a foto! O tapicuru tem o corpo todo escuro, quase preto, com um bico longo e curvado para baixo, que pode ser amarelo ou alaranjado. Sua face é pelada, vermelha ou rosada, parecendo que ele está sempre com vergonha! Seu pescoço é comprido e, dependendo de como a luz ilumina, ele parece esverdeado. Mede entre 46 e 54 centímetros.
Adora lugares úmidos, como brejos, banhados, margens de rios, pastos molhados e até arrozais. Mas sabe o que é mais legal? Nos últimos anos, o tapicuru começou a aparecer também em cidades, usando córregos, canais e rios urbanos, mesmo que estejam um pouco poluídos. Em Florianópolis, por exemplo, ele é cada vez mais visto em áreas urbanas. O que você acha? Ele tem aumentado seu número também em Sorocaba?
Alimenta-se de insetos, crustáceos, minhocas, moluscos, pequenos caranguejos e até sementinhas e folhas. Ele caminha devagar pelos campos úmidos e mexe na lama com o bico, procurando seu lanchinho.
Na época de reprodução, o tapicuru costuma se juntar com outros da mesma espécie, em colônias pequenas, fazendo ninhos em árvores baixas ou arbustos perto de lagos e pântanos. O ninho é feito com galhos secos, em forma de uma plataforma. A fêmea põe de um a oito ovos, que são azulados ou esverdeados. O casal se reveza para chocar os ovos de 21 a 24 dias. Quando os filhotes nascem, eles ficam no ninho por mais três semanas, sendo cuidados pelos dois pais com muito carinho.
Faça sua parte: Mesmo que o tapicuru não esteja em perigo de extinção, ele precisa da nossa ajuda para continuar vivendo feliz nas cidades! Podemos contribuir cuidando bem do ambiente onde ele vive. Também precisamos ensinar as pessoas a não jogar lixo nos rios e córregos, pois eles são a casa dele, e a proteger as áreas verdes e os brejos, que são essenciais para a sobrevivência dessas aves.
Fonte: Coaves Kids e Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal de Sorocaba (Sema)