Olha o Passarinho
Sabiá-de-coleira
Nome popular: Sabiá-de-coleira
Nome científico: Turdus albicollis (Vieillot, 1818)
Você já viu um sabiá com um colar branco no pescoço e um canto suave que parece uma canção de ninar da natureza? Esse é o sabiá-de-coleira, um passarinho discreto, elegante e cheio de surpresas!
Observe a foto! O sabiá-de-coleira tem o corpo e face marrons, a garganta estriada de preto e branco e uma faixa branca abaixo da garganta que parece uma coleira (por isso o nome!), além de barriga branca e flancos (lateral do corpo) avermelhados. Os olhos são grandes, com um anel amarelo, e o bico também tem a base amarelada. Machos e fêmeas são bem parecidos, mas só o macho canta e que canto! Mede cerca de 22 a 26 centímetros.
Esse sabiá gosta de viver em florestas úmidas, capoeiras, matas de montanha e beiras de trilha. Ele prefere ficar nos galhos baixos ou no chão, sempre pulando entre folhas secas em busca de alimento. Está ficando cada vez mais comum em cidades, especialmente em parques com árvores e mato por perto. A alimentação do sabiá-de-coleira é variada: ele adora frutas silvestres, como as de embaúba e palmeiras, mas também come muitos insetos, minhocas, larvas e até pequenos sapos e grilos.
Na hora de formar família, esse sabiá mostra dedicação. Ele atinge a maturidade com cerca de dez meses. Faz o ninho em formato de uma tigela forrada com raízes e folhas, com uma camada de barro no meio, geralmente colocado entre um e nove metros de altura, em árvores, tocos ou até em beiras de barrancos. A fêmea põe de dois a três ovos azulados com manchas marrons, e os filhotes nascem depois de 12 a 13 dias de incubação. Após o nascimento, os pequenos levam cerca de 14 dias para sair do ninho, e os pais cuidam deles com muito zelo. A espécie pode ter até quatro ninhadas por temporada!
Faça sua parte: Podemos ajudar o sabiá-de-coleira e outras aves da nossa cidade de forma simples: plantando e protegendo árvores frutíferas nativas, evitando o uso de venenos nos jardins, mantendo as áreas verdes limpas e tranquilas e, claro, nunca destruindo ninhos, pois eles são o lar seguro dos filhotes.
Fonte: Coaves Kids e Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal de Sorocaba (Sema)