As cobras, como outros répteis, têm o que chamamos de “sangue frio”, o que significa que dependem do ambiente externo para regular sua temperatura corporal, pois não conseguem produzir calor suficiente sozinhas. No inverno, elas ficam mais lentas e podem até parar de comer, entrando em um estado de dormência chamado brumação, semelhante à hibernação. Já no calor extremo, procuram lugares frescos para se protegerem, num processo chamado estivação, que as ajudam a sobreviver às altas temperaturas.

O clima também influencia a reprodução das cobras. No Brasil, elas acasalam no outono e as fêmeas ficam férteis na primavera. Os filhotes nascem no verão, quando há mais comida e o clima é favorável. Algumas espécies, como pítons e cascavéis, conseguem até produzir calor sozinhas para proteger seus descendentes. Enquanto a píton, ovípara, se enrola em seus ovos e vibra diferentes músculos para aquecê-los, a cascavel, vivípara, gera calor quando está prenhe para ajudar no desenvolvimento dos filhotes. (Da Redação, com informações da agência SP)