Nome popular: Andorinha-do-campo
Nome científico: Progne tapera (Linnaeus, 1766)

Olá, querido amante das aves! Hoje vamos falar sobre uma espécie incrível que podemos encontrar em nossa cidade: a andorinha-do-campo. Ela adora viver em áreas abertas, como campos e pastagens, e até perto de rios e lagos.

Observe a foto! A andorinha-do-campo tem as costas e o pescoço (dorso) marrom-acinzentados, com asas e cauda mais escuras. Sua garganta, abdômen e por baixo da cauda são brancos! O entorno dos olhos e próximo à base do bico (loro) são anegrados. Possui um leve colar cinza que se estende até o peito, onde forma uma listra irregular que vai até o início do ventre (barriga) de cor marrom-acinzentada. As asas são do tamanho da cauda. Mede cerca de 15 centímetros de comprimento.

Como já dissemos, ela gosta de lugares abertos, mas que tenha árvores ou que seja perto de água. Além disso, você pode encontrá-la voando rápido e baixo sobre pastagens ou até mesmo em áreas urbanas. Algumas populações viajam grandes distâncias quando chega a época de migração, se deslocando dos extremos do País até as áreas mais centrais, ou ainda indo até países distantes, como a Argentina. Isso significa que ela é uma ave migratória, mas possui populações que permanecem residentes em determinados locais.

Ela adora caçar insetos voadores, como moscas, besouros, abelhas e até formigas. Isso mesmo! Existe formiga com asa! Ela voa rápido e baixo para pegar seu “lanchinho” no ar. Quando está alimentando seus filhotes, também pode capturar insetos maiores, como libélulas. Possui penas bem pequenas e finas que servem para perceber a presença do inseto próximo ao bico, como os gatos e cachorros que usam seus “bigodes” para sentir o ambiente.

Quando chega a hora de formar uma família, a andorinha-do-campo constrói seus ninhos em buracos, como em barrancos de terra, árvores ou até em construções humanas, como pontes. Elas também usam ninhos abandonados por outras aves, como o famoso joão-de-barro! O ninho é feito de grama seca e forrado com penas. A fêmea geralmente põe de três a cinco ovos, que são brancos e nascem cerca de 15 dias após a postura. Tanto o papai quanto a mamãe ajudam a alimentar os filhotes, que saem do ninho após 28 dias.

Faça sua parte: Para conservar a andorinha-do-campo, podemos proteger seus habitats, como áreas de campo e beira de rios. Além disso, evitar o uso excessivo de pesticidas também é importante, pois eles reduzem a quantidade de insetos, que são o principal alimento dessas aves. Manter áreas verdes na cidade e respeitar os ninhos que encontramos também faz uma grande diferença!

Fonte: Coaves Kids e Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal de Sorocaba (Sema)